O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para fiscalizar as condições de trafegabilidade na Rodovia dos Imigrantes, trecho situado em Várzea Grande.
De acordo com o MPF, o procedimento foi instaurado oriundo de uma denúncia de possíveis irregularidades na administração da Rodovia pela concessionária Rota do Oeste, e pela falta de fiscalização da Agência Nacional de Regulamentação de Transportes Terrestres (ANTT), trecho do Trevo do Lagarto em Várzea Grande (entroncamento das rodovias BR-163, BR-364 e MT-407).
Conforme a denúncia, o trecho do Trevo do Lagarto no município está em péssimas condições de trafegabilidade, cheio de buracos, sendo que para passar pelo percurso os motoristas são “obrigados” a trafegar em baixa velocidade, em média a 30 km/h, e até invadir as áreas de “escapes” da rodovia.
Além disso, a denúncia aponta que o excesso de carros e caminhões que passam pelo local aliado à falta de fiscalização dificulta ainda mais o tráfego de veículos no trecho.
O MPF informou que o inquérito está na fase de averiguação, e não pode fornecer mais detalhes sobre as investigações.
Outro Lado –Em nota a concessionária Rota do Oeste informou que já foi notificada pelo MPF referente à denúncia, e garantiu que já realizou a restauração do pavimento e da sinalização existente ao longo de toda rodovia.
Confira a nota na íntegra:
A Concessionária Rota do Oeste recebeu na última segunda-feira (29.06) notificação do Ministério Público Federal solicitando informação sobre as condições de trafegabilidade, manutenção e conserva no trecho de 28 km da Rodovia Imigrantes (BR-070).
Desde que assumiu a concessão, em março de 2014, a empresa realizou a restauração do pavimento e da sinalização existente ao longo de toda rodovia.
O trecho foi priorizado devido ao tráfego intenso de veículos de cargas e a falta de manutenção anterior que causaram a deterioração completa do trecho, permitindo que este fosse percorrido em até seis horas. Agora, com a conclusão das obras em dezembro de 2014, em 30 minutos é possível ir de um extremo ao outro respeitando o limite de velocidade.
Com relação aos quebra-molas existentes, atualmente eles são três, nos quilômetros 514; 517 e 521, sendo que nos quilômetros 517 e 521 já foram instalados radares eletrônicos e as estruturas deverão ser removidas em breve. Além destes três radares, há outros quatro e uma lombada eletrônica na rodovia para controle de velocidade nos perímetros de trânsito mais intenso.
A Rota do Oeste vai compilar todas as informações, bem como imagens e material jornalístico, e encaminhar, em um prazo de 20 dias, ao Ministério Público Federal.
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