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Cidades Sábado, 17 de Janeiro de 2015, 08:00 - A | A

Sábado, 17 de Janeiro de 2015, 08h:00 - A | A

Várzea Grande

Servidora de escola municipal de VG é acusada de maltratar e cometer bullying contra criança de nove anos

“Essa mulher destruiu o meu filho. Ela tem que ser presa", diz mãe revoltada com agressão

por Lucione Nazareth / VG Notícias

A mãe de um aluno da rede municipal de Educação em Várzea Grande irá ingressar com ação na Justiça contra a Prefeitura, pelo seu filho ter sofrido maus tratos e bullying por parte de servidora de uma escola do município. A mãe registrou um Boletim de Ocorrência sobre a agressão.

Em entrevista ao VG Notícias, a dona R.F.J contou que em novembro do ano passado, o seu filho, J.V.F.A, 09 anos, foi covardemente agredido fisicamente e psicologicamente por uma coordenadora da escola municipal Honorato Pedroso de Barros, no bairro Água Vermelha.

De acordo com relato da mãe, o menino, aluno da 3ª série, realizava uma atividade escolar, uma “provinha”, quando a coordenadora identificada como Margareth, entrou na sala de aula e começou a ofender todos os alunos. “Ela chamou os alunos de bando de cavalos, e outro de girafa, só porque o menino é alto. Ela sorria ao dizer os insultos às crianças”, contou a mãe.

Segundo ela, não contente em ofender as crianças, a coordenadora pegou na orelha do seu filho (J.V.F.A) e puxou com bastante força. “Enquanto ela segurava dizia ao meu filho que se ela puxasse mais a orelha dele iria sair um monte de merda. Mesmo o meu filho chorando muito ela continuou a puxar a orelha dele”, disse R.F.J revoltada com a agressão.

A mãe relatou que acredita que a agressão esteja ligada a um preconceito racial por parte da servidora. “O meu filho é bem moreninho e ela demonstrou na frente de todos que ela não gostava dele por causa de sua cor”, destacou.

Ainda de acordo com ela, ao procurar a escola para relatar à agressão a mãe ficou revoltada com a atitude da coordenadora. “Primeiro ela negou, depois assumiu que fez, e ainda ameaçou a professora do meu filho que presenciou toda a agressão e a denunciou também. Ela disse que ninguém vai tirar ela da escola, e que puxa a orelha das crianças para que elas aprendam, já que todas são todas burras”.

Após o ocorrido, o menino se recusa a voltar à escola já que todos os seus colegas realizam várias brincadeiras de ‘mau gosto’ com ele. “As crianças riem dele e zombam do que a coordenadora fez com ele. Hoje meu filho está traumatizado e não quer mais saber de estudar”, contou a mãe.

Além disso, ela acrescentou: “Essa mulher destruiu o meu filho. Ela tem que ser presa ou pelo menos pagar de alguma forma o que ela fez com meu filho e com filhos dos outros, sendo que ela já fez a mesma coisa com outras crianças. E preciso que mande urgentemente embora essa mulher”, pediu.

Outro Lado – A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião, nessa quinta-feira (15.01) e sexta-feira (16.01), porém, ele não atendeu e nem retornou as ligações. A reportagem buscando um posicionamento do gestor, o procurou na Secretaria na tarde de sexta, mas foi informada que ele estava descansando em um sítio e estaria na pasta somente na segunda-feira (19.01).

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