“Costura” política de “cima para baixo” tira a possibilidade de o eleitor escolher melhor seus representantes - e a disputa eleitoral deixa de ser democrática. A interferência do governador, vice-governador do Estado, senadores, deputados estaduais e federais nos municípios, atrapalha a concorrência leal. O correto seria deixar que os eleitores e os candidatos de cada município se resolvessem. Se a interferência destes políticos externos refletisse em ajuda real a cidade, seria interessante, mas não é isso que ocorre. Pois passa a eleição, e eles somem, só retornam a cidade nas próximas eleições para cobrar a fatura em voto. Ou seja, o eleitor é apenas um número neste contexto. Veja o caso recente do ex-prefeito Walace Guimarães, que até ex-ministros da presidente afastada Dilma Rousseff, deram depoimentos dizendo que o peemedebista era o melhor para Várzea Grande. No entanto, o resultado foi catastrófico para a cidade. E quem se lembra dos depoimentos e das “caras” dos que garantiram que Walace era o melhor? Por isso, as interferências externas nem sempre são benéficas para a população, e ainda tira a possibilidade de o eleitor ter mais opções de escolha.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).