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Política Terça-feira, 30 de Dezembro de 2014, 17:22 - A | A

Terça-feira, 30 de Dezembro de 2014, 17h:22 - A | A

Cooamat

Membros da CPI aprovam relatório de Riva e responsabilizam Eraí Maggi por sonegação de imposto ao Estado

Segundo Riva a cooperativa era usada para operações fraudulentas que chegariam à R$ 500 milhões

Redação VG Notícias com Assessoria

Por três votos a dois, os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou fraudes e simulação de negócios na Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), que tem como sócio o produtor Eraí Maggi (PP), aprovaram o relatório, em separado do deputado José Riva (PSD) onde apontava as irregularidades.

Segundo Riva a cooperativa era usada para operações fraudulentas que chegariam à R$ 500 milhões, e que existem mais de 200 procedimentos e infrações na Secretaria de Fazenda (Sefaz) relatando as irregularidades.

O social-democrata afirmou no relatório que existem documentos que comprovam todas as negociações fraudulentas realizada pela cooperativa e que um dos principais beneficiários por essas negociações seria Eraí Maggi. “Ele foi o que mais se beneficiou como essa simulação de negócios fraudulentos dessa cooperativa”, afirmou o parlamentar.

No voto o deputado aponta que um dos sócios da Cooamat realizou 16.200 transações de compra, enquanto que os demais nenhuma.

“Nas vendas, fez mais ou menos 12 mil, enquanto alguns fizeram bem menos. O segundo sócio que mais fez transação, foi de 400. Quanto ao ICMS, objeto da CPI, fica claro que existe lesão ao fisco estadual” explicou Riva no voto.

Com a aprovação do voto em separado, de acordo com o regimento interno da Assembleia Legislativa, será elaborado um Projeto de Resolução para ser lido durante a sessão desta terça-feira (30), e votação dos deputados estaduais daqui a cinco sessões, que deve acontecer no dia 7 de janeiro, quando está prevista uma extraordinária. Se aprovado pelos parlamentares, o relatório de Riva será encaminhado para investigação da Delegacia Especializada da Fazenda Pública Estadual (Defaz), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Polícia Federal (PF) e Receita Federal.

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