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Polícia Sexta-feira, 08 de Agosto de 2014, 16:30 - A | A

Sexta-feira, 08 de Agosto de 2014, 16h:30 - A | A

Assalto

Pai e filha são presos suspeitos de cometerem 40 assaltos em Cuiabá; Os dois agiam em regiões nobres de Cuiabá

Em um dos roubos, dupla assaltou uma policial federal que reagiu. Polícia atribui mais de 40 roubos aos suspeitos nos últimos 3 meses.

TV Centro América

Uma jovem de 19 anos e o pai dela, de 45, foram presos nesta sexta-feira (08.08) no Bairro Pedregal, em Cuiabá. De acordo com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), eles são suspeitos de cometerem mais de 40 roubos nos últimos três meses nos bairros de classe média alta e na região central da capital mato-grossense. Os dois usavam uma motocicleta para assaltar as vítimas, que grande parte era mulher.

Os policiais conseguiram chegar até os assaltantes após investigações, reconhecimento de outras vítimas, denúncia anônima e, principalmente, depois que os suspeitos roubaram um policial militar, na última semana. O homem usava uma arma e pilotava a moto, enquanto a filha era a responsável por abordar as pessoas e retirar os pertences. Apesar de não agredir os alvos, a moça era conhecida por agir de forma agressiva e truculenta.

Os assaltos foram cometidos na região central, Bairro Boa Esperança, Duque de Caxias e Quilombo. Os suspeitos não tiravam os capacetes para cometer os crimes. “Enquanto ele ameaçava com a arma ela subtraía bolsas, carteiras, celulares e joias. Nós identificamos cerca de 40 pessoas que foram vítimas desses assaltos. Grande parte das vítimas eram mulheres que foram surpreendidas pela dupla, sem chance de reação. Elas eram abordadas descendo ou entrando de veículos e também andando nas ruas e avenidas da capital. Algumas vezes o crime era cometido em horário de grande movimento de pessoas”, disse ao G1 o delegado da Derf, Fausto Freitas.

Pai e filha foram presos em um bar no Bairro Pedregal. Eles moravam com a mãe do suspeito, no Bairro Bordas da Chapada. No apartamento os policiais apreenderam bolsas e roupas de marca, celulares, aparelhos eletrônicos e outros objetos que teriam sido roubados das vítimas. Um revólver e uma motocicleta, que provavelmente eram usados pelos ladrões, foram apreendidos. A idosa não teria conhecimento nem relação aos crimes praticados pelo filho e pela neta.

Assaltos e motivos - Durante o interrogatório o suspeito negou ter cometido os crimes. No entanto, a filha dele confessou todos os assaltos. A maioria dos produtos era comercializado pelos suspeitos para poder comprar droga, como moeda de troca. Os dois confessaram que usam com frequência cocaína e maconha.

"Não faziam assaltos todos os dias. Dependendo do horário eles chegavam a cometer entre três a quatro roubos em uma só região, praticamente um arrastão. A diferença de tempo para um roubo e outro, cometidos em menos de 20 segundos, era entre 10 e 15 minutos", completou Freitas. Pai e filha teriam assaltado dois policiais, sendo uma federal e um militar.

Um desses casos foi registrado no dia início da noite do dia 16 de julho, contra uma policial federal. A policial tinha saído da sede da PF, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e ia em direção ao carro, nos fundos da PF. "Ela [a PF] disse que foi abordada por um casal em uma moto. A mulher desceu e a abordou. A policial tentou sacar a arma e não conseguiu e as duas entraram em luta corporal. A suspeita disse ao comparsa 'Mata ela!' e ele atirou em direção a vítima, que não foi ferida", detalhou o delegado da Derf.

O outro policial foi assaltado no Bairro Dom Aquino, no dia 31 de julho. Da mesma forma dos outros assaltos, a moça abordou o policial e descobriu que ele tinha uma arma na cintura. "Quando roubaram o policial militar, ele [o PM] descreve que ela gritou 'pai, ele tá armado’ e confirmou nossa suspeita de que seriam eles", disse Freitas.

O homem já respondia a oito crimes: tráfico e uso de drogas, sendo seis por roubos. Já a filha, apesar de não ter passagens criminais, foi casada com um assaltante de banco, que atualmente está preso. Pai e filha devem ser transferidos para unidades prisionais da capital.

 

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