Um personal trainer, de 41 anos, esfaqueou o colega de profissão, de 34 anos, durante uma briga no meio da rua em bairro Jardim da Penha, Vitória, na noite desta quarta-feira (23). Os dois trabalham na mesma academia no bairro e, segundo amigos, existe uma rixa entre os professores há anos. O homem que ficou ferido foi levado para um hospital particular da região e foi operado à noite. Ainda não há informações sobre estado de saúde. O outro fugiu e ainda não foi localizado pela polícia.
Testemunhas contaram que os dois professores começaram a brigar na frente da academia, que fica na rua Anísio Fernandes Coelho. Os dois percorreram cerca de 50 metros trocando chutes e socos. Um estudante de 17 anos, que prefere não ser identificado, viu a briga.
"Os dois estavam identificados pela camisa da academia e de início achei que fosse uma briga normal, não reparei que um estavam com uma faca na mão. Depois foram dados golpes na vítima, que caiu, depois levantou e fugiu. O outro gritava 'não foge não, vem aqui'. Vi o professor com bastante sangue no peito e nas costas. Fiquei bastante assustado de ver uma cena dessas tão perto de casa e na frente da academia que eu malho", disse.
A vítima foi esfaqueada na calçada e, mesmo ferido, atravessou a rua e pediu ajuda em uma padaria. Funcionários e clientes chamaram socorro e ele foi levado para um hospital particular. O adolescente ainda contou que, após o crime, viu o agressor entrar em um carro e sair no sentido para a Praia de Camburi.
A gerente da academia, que também não quis se identificar, contou que ficou surpresa com o crime e garantiu que no trabalho os dois agiam normalmente. "Os horários deles não costumavam coincidir, pois eles levavam os alunos na academia para trabalharem como personal, mas quando se encontravam, agiam normalmente no trabalho. Nesta quarta, a vítima não foi até a academia para trabalhar, não sei o que ele foi fazer lá na frente, pois não havia o registro de entrada", relatou.
Amigos contaram que os dois professores não têm uma boa relação há alguns anos e que o agressor já processou a vítima também por agressão.
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