O vereador de Várzea Grande, Miguel Baracat (PT), usou a tribuna da Câmara, na sessão dessa quarta-feira (09.04), repudiou a atitude da Executiva Municipal do PT, acusou petistas de estarem perseguindo o secretário de Educação, Jonas Silva (PT), e, ainda, entregou a liderança do partido na Casa de Leis.
Baracat disse em entrevista ao VG Notícias, que não concorda com as lideranças que estão pedindo a “cabeça” de Jonas pelas “costas”.
“O que eles estão fazendo contra o secretário Jonas não se faz. Eles estão perseguindo. Não concordo com essa atitude que algumas lideranças municipais estão fazendo contra o secretário, pedindo pelas suas costas o cargo dele junto ao prefeito Walace Guimarães”, acusou o vereador.
De acordo com Miguel, a atitude dos membros da Executiva do PT, em exigirem de Walace a exoneração de Jonas, é incompressível, já que o partido deveria apoiar o gestor e não fazer política contra ele.
O vereador declarou que está empenhado na manutenção do secretário à frente da pasta - e um dos primeiros atos para alcançar o objetivo foi colher assinatura dos vereadores, na intenção de mostrar que os parlamentares apóiam a permanência de Jonas. Segundo Miguel, dos 21 vereadores, apenas 18 assinaram o documento, no entanto, o petista não revelou quem deixou de assinar.
Baracat externou descontentamento com alguns membros da executiva municipal, que segundo o parlamentar, em outras oportunidades já o atacaram politicamente, e por isso, decidiu entregar a liderança do partido.
“Não quero ser mais líder do partido nesta Casa de Leis e por isso entreguei o cargo. Já fui até hostilizado, atacado em reunião do partido por certas lideranças. Eu adoro meu partido, mas certas pessoas vêm tomando atitudes dentro da executiva municipal, que no passado já prejudicaram o PT, e hoje querem realizar os mesmos atos. Não vou deixar que acabem com o partido no município como fizeram no passado”, declarou o vereador.
Outro Lado – O presidente municipal do PT, José Mendes, disse à reportagem do VG Notícias, que os membros da executiva irão se reunir nesta quinta-feira (10.04), para discutir o assunto em questão.
No entanto, Mendes negou que o partido esteja perseguindo o secretário. Segundo ele, as dificuldades foram impostas pelo próprio secretário por falta de diálogo com a categoria (professores) e com o partido, que o avalizou no cargo.
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