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Política Sexta-feira, 28 de Março de 2014, 05:30 - A | A

Sexta-feira, 28 de Março de 2014, 05h:30 - A | A

Júlio Campos reivindica ações concretas aos municípios em situação de emergência de MT

O crescimento populacional dos municípios deve-se a construção de quatro usinas hidrelétricas do complexo Teles-Pires nas regiões Norte e Médio Norte.

Assessoria

O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) reivindicou juntamente com prefeitos e vereadores de municípios de Mato Grosso em audiência no Ministério do Planejamento providências urgentes da liberação de mais recursos para atender demandas de municípios em Estado de Emergência  que sofrem com o impacto e o crescimento vertiginoso da população e dos serviços públicos, mas o Ministério não tomou nenhuma posição concreta sobre pleitos.

O crescimento populacional dos municípios deve-se a construção de quatro usinas hidrelétricas do complexo Teles-Pires nas regiões Norte e Médio Norte.

“Esses municípios precisam ser atendidos pelo Governo Federal urgentemente, pois eles estão em Estado de Emergência, desde de novembro do ano passado eles vem a Brasília em busca de uma ação concreta por parte do Governo Federal, no entanto, até o momento, nenhuma medida concreta foi tomada. Não se dá para viver das boas intenções do Governo Federal, este Governo precisa ser mais enérgico em suas ações e principalmente em casos de emergência”, afirmou Júlio Campos.

Atualmente, 11 municípios sofrem com o impacto social, econômico e ambiental, gerados pela construção das quatro usinas do complexo Teles-Pires nas regiões, compostas pelos municípios: Sinop, Cláudia, Itaúba, Nova Santa Helena, Colíder, Nova Canaã, Carlinda, Alta Floresta, Paranaíta, Apiacás e Novo Monte Verde.

De acordo com o prefeito de Paranaíta, Tony Rufatto, que gerencia um dos municípios mais afetados pela construção do empreendimento, ele saiu desmotivado da reunião que participou no Ministério do Planejamento e na Secretaria Nacional de Habitação e Ministério das Cidades.

“Estamos voltando do jeito chegamos em Brasília, sem nenhuma ação concreta, pouco resultado positivo. Não sei se esta é realmente a palavra, mas estou me sentindo impotente diante desta situação. As burocracias criadas pelo Governo Federal faz com que haja morosidade no atendimento das demandas”, avaliou o prefeito.

De acordo com Rufatto, quando eles vieram a Brasília em novembro de 2013, a orientação dada a eles foi que elaborassem os projetos e entregassem no Ministério do Planejamento, nesta segunda vinda, a coordenada já foi outra, que eles refizessem os projetos apresentassem em cada Ministério específico da área e apresentassem os protocolos no Planejamento.

O município de Paranaíta registra um crescimento estrondoso de 70%. Com isso, de acordo com o prefeito foram oriundos aumentos em todas as áreas do serviço público.

Em 2009 existia um déficit de 47 casas habitacionais já em 2013 pulou para 631; o repasse do município é com base na população de 10 mil habitantes e na verdade conta com 17 mil; na saúde, houve aumento de 20% nas consultas médicas; aumentos em todos os procedimentos médicos, em especial, medicamentos e curativos que cresceu 100%; o hospital municipal realizava mil procedimentos/dia em 2012, já em 2013 aumentou 100%; Em 2010 teve registro de um caso de acidente de trabalho já em 2013, 61 casos; houve aumento da criminalidade, com aumento 51,6% de óbitos; na Educação, em 2010 não havia fila de espera para creche, em 2011, em 2013 haviam 145 crianças a espera de vaga, entre outros problemas. O município sofre em todas as áreas por não ter estrutura adequada para atender toda essa demanda de pessoas.

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