O vereador Chico Curvo (PSD) pretende propor ainda este ano, um projeto de lei que concede ao parlamentar emendas para ser investidas nos bairros de Várzea Grande, o que pode acarretar com o fim das indicações.

Segundo ele, como o projeto visa gerar gastos ao município, a prerrogativa de propor a matéria tem que ser do prefeito Walace Guimarães (PMDB), e sabendo disso, ele (Curvo) já disse que pretende articular em conjunto com os demais vereadores a proposta no Poder Executivo, para que a mesma venha para Casa de Leis para ser votada.

O social-democrata disse ainda, que a matéria terá como objeto base a Assembleia Legislativa, já que os deputado estaduais contam com emendas parlamentares para atender municípios de Mato Grosso.

No Legislativo estadual, ficou acordado com o Poder Executivo, no caso o governador Silval Barbosa (PMDB), que cada parlamentar tem direito a R$ 3 milhões em emendas parlamentares. Deste valor, R$ 2 milhões são para custeio de obra e R$ 1 milhão para auxílio financiamento – dinheiro que pode ser gasto com financiamento de eventos culturais, menos religioso.

Porém, alguns prefeitos de Mato Grosso defendem o fim das emendas individuais dos deputados, já que alguns parlamentares atendem somente seu domicílio eleitoral e deixam outras sem ser contemplados – principalmente com obras. Enquanto isso, os deputados reclamam que os recursos não têm sido liberados como o que havia sido acordado com o governador, já que Silval não é obrigado a liberar o valor total das emendas aos parlamentares.

Em Várzea Grande, Curvo acredita que com as emendas o vereador poderá mostrar ao povo que realmente está trabalhando em prol da sociedade, já que muitas vezes as indicações não demonstram isso, porque muitas indicações não chegam a ser atendidas.

Sobre o valor que cada vereador poderá receber o social-democrata não disse qual pretende pleitear junto ao Poder Executivo.

Vale destacar, que a matéria pode vir onerar ainda mais o município, que nos últimos anos vem sofrendo com a falta de recursos financeiros, tendo como exemplo, a falta de investimento na saúde, educação e na própria Câmara Municipal, já que os próprios vereadores reclamam que o orçamento é pouco e não dá para cobrir as despesas da Casa de Leis.

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