O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), em coletiva à imprensa na tarde desta terça-feira (06.08), tentou explicar sua detenção na manhã de hoje (06.08), no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, onde foi detido com 10 munições de arma de fogo calibre 32.
De acordo com Walace, ele embarcaria para Brasília, para assinar um convênio de combate ao craque com o Ministério da Justiça, no vôo das 08h20 da companhia aérea Avianca. No entanto, sua bolsa de mão – uma pasta preta apropriada para carregar notebook -, ao passar pelo raio-x do Aeroporto foram detectadas 10 munições, por isso, foi encaminhado pela Polícia Federal à Central de Flagrantes para prestar esclarecimento. Após pagar fiança de R$ 678,00 foi liberado para responder em liberdade.
Sem citar nomes, Walace afirmou que foi vítima de “armação”. Porém, foi claro ao afirmar que sua bagagem, inclusive a de mão, foi arrumada pela sua esposa, a secretária municipal de Saúde Jaqueline Guimarães. E ainda, que não passou em outro lugar antes de chegar ao Aeroporto, ou seja, caso tenha sido vítima de armação, ocorreu dentro de sua própria residência.
“Não é de minha propriedade, essa munição não pertence a mim. Não fui eu quem colocou. Acredito que alguém tenha implantado isso, ou por uma brincadeira de mau gosto ou por armação para tentar me incriminar. Eu vou responder porque o flagrante foi no doutor Walace” disse.
Ao ser indagado quais seriam as medidas que ele adotaria para descobrir quem teria supostamente colocado as munições em sua bagagem, ele não soube responder e se limitou a dizer que a polícia irá investigar o caso e ele tentará provar sua inocência. “A polícia que vai investigar, eu não sou investigador, fui pego em flagrante com projétil de arma de fogo e agora cabe a polícia me investigar, agora claro, que vou tentar provar que a munição não é minha. Paguei a fiança e vou responder pelos meus atos. Não fui eu que coloquei dentro da minha bolsa, sou inocente, mas fazer o que, vou ter que tentar provar, são coisas que nos deixam até envergonhado” falou.
Walace disse ainda, que possui uma arma de calibre 38, registrada em seu nome e que fica dentro de sua casa, para sua segurança, e negou que tenha qualquer arma calibre 32, que justificaria as munições encontradas em sua pasta particular. “Eu tenho uma arma registrada no meu nome para meu uso pessoal de calibre 38. Mas não tenho nenhuma arma calibre 32” destacou.
Ao finalizar, novamente alegou inocência e enfatizou: “o único prejudicado nesta história sou eu. Eu sei que é proibido por lei carregar uma munição, imagina 10” finalizou.
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