O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da promotora de Justiça, Valnice Silva dos Santos, irá investigar a contratação de supostos funcionários fantasmas lotados em Secretarias municipais de Várzea Grande.
O Ministério Público já instaurou um inquérito civil e dois procedimentos preparatórios para abertura de inquérito civil, para apurar denúncias de possíveis servidores “fantasmas” na administração municipal do prefeito Walace Guimarães (PMDB).
O inquérito civil é em desfavor do servidor Jaudson Soares da Silva que está lotada no Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE). Segundo a denúncia encaminhada ao MPE, Jaudson foi nomeado em 28 de dezembro do ano passado, com data retroativa de 01 de novembro de 2012, mas diz à denúncia que o mesmo nunca compareceu ao trabalho e já teria sido exonerada do cargo por nepotismo.
No entanto, apesar de ter sido exonerado, Jaudson ainda configura no quadro de funcionário do órgão e continua recebendo normalmente. O DAE, em sua defesa, alegou que o servidor ocupa um cargo em comissão livre de nomeação e exoneração na função de gerente com DGA-06, tendo uma remuneração de R$ 2 mil, sendo dispensado do controle da jornada em razão da natureza do cargo.
Porém, a explicação não esclareceu a situação de Jaudson junto ao DAE, e o MP instaurou o inquérito civil.
O MPE irá investigar também, a situação da servidora Juliane Pereira Bonfim que havia sido nomeada para exercer cargo na Secretaria de Receita de Várzea Grande, mas não estaria comparecendo ao trabalho. Matéria Relacionada.
A Prefeitura de Várzea Grande emitiu documentos ao MP, onde assegura que Juliane foi cedida em abril deste ano para a Secretaria municipal de Administração (SAD) e tem um cargo de comissão. “Designar a servidora Juliane Pereira Bonfim, comissionada, coordenador de DGA-4, lotada na Secretaria de Receita para desempenhar suas funções na Secretaria municipal de Administração, com efeito retroativo a partir do dia 01 de fevereiro de 2013”, diz trecho do documento.
Além de Jaudson e Juliane, o MPE irá investigar os servidores Edelson Pacheco da Silva – presidente da Associação dos Moradores do Limpo Grande -, e Fabrício Chagas Barbosa, ambos lotados na Secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
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