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Política Sexta-feira, 19 de Julho de 2013, 15:36 - A | A

Sexta-feira, 19 de Julho de 2013, 15h:36 - A | A

Cuiabá

Bradesco é condenado a indenizar cliente em R$ 27 mil, após segurança pisar na mão do correntista

O Banco Bradesco foi indenizado a pagar cerca de R$ 27 mil a um cliente que sofreu dano moral na agência ao tentar efetuar pagamento de uma fatura.

por Kleber Moura/VG Notícias

O Banco Bradesco foi indenizado a pagar cerca de R$ 27 mil a um cliente que sofreu dano moral na agência ao tentar efetuar pagamento de uma fatura. O caso ocorreu na capital de Mato Grosso e teve a decisão proferida pelo juiz Emerson Cajango, do Terceiro Juizado Especial de Cuiabá.

De acordo com informações do TJMT, o cliente aguardava na fila do caixa quando a agência encerrou as atividades de atendimento, fechando assim, as portas. Ao chegar ao caixa, o cliente percebeu que faltava pouco menos de R$ 12,00 para efetuar o pagamento de uma fatura, foi quando pediu via celular, que um amigo que o aguardava do lado de fora do banco lhe entregasse o restante do dinheiro.

Com a porta trancada o amigo tentou passar o dinheiro pela porta refratária de celulares, próxima a porta giratória, no entanto, estava trancada; assim o rapaz tentou passar o valor por debaixo da porta, foi quando o guarda pisou no dinheiro e na mão do cliente que estava dentro da agência bancária.

Grosseiramente o guarda informou que era proibido pagar conta de pessoas que estavam do lado de fora do banco, por ter encerrado o expediente, mesmo assim, o cliente explicou que o dinheiro era para inteirar e pagar uma conta a qual ele já estava na fila. Ambos discutiram e o gerente percebeu a discussão e gritou em tom ríspido que o cliente não iria pagar a conta, iniciando assim mais discussões no recinto, na frente de funcionários e outros clientes, que ficaram atônitos aos acontecimentos.

O gerente, então, proibiu que os caixas viessem receber o pagamento do cliente, utilizando de coação – “‘se alguém receber dele (cliente) vai se ver comigo”. Ainda segundo o TJ o cliente saiu humilhado e temeroso, citando processos de morte em estabelecimentos comerciais, como o caso do shopping goiabeiras com a morte de um vendedor ambulante e Banco Itaú. Casos em que os seguranças agem com violência e desequilíbrio.

Veja trecho da decisão do magistrado: “Evidencia-se um certo despreparo de alguns profissionais que exercem o labor de segurança privado, que ao se depararem com uma situação fora do comum agem instintivamente, empregando meios violentos e até utilizando armas para apaziguar a situação, sem antes avaliar a necessidade do uso de tais meios”

O juiz ainda ressalta o despreparo do gerente da agência, em ser agressivo com o cliente e ainda ameaçar os funcionários para o não recebimento da conta.

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