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Política Sexta-feira, 12 de Julho de 2013, 08:30 - A | A

Sexta-feira, 12 de Julho de 2013, 08h:30 - A | A

Pactos de Dilma Rousseff estão ameaçados pelo congresso

O Congresso já barrou um deles: o plebiscito sobre a reforma política com efeito nas eleições de 2014.

do Brasil 247

Com um evidente racha na base aliada, os cinco pactos propostos pela presidente Dilma Rousseff em rede nacional em resposta às manifestações de rua podem não sair do papel. O Congresso já barrou um deles: o plebiscito sobre a reforma política com efeito nas eleições de 2014.

A medida que defendia 100% dos royalties de petróleo para educação só não foi sepultada porque uma manobra suspendeu a votação. O PT e o PMDB ficaram isolados na tentativa de resgatar o texto do Senado, que defendia o projeto do governo. Sem condições de superar a maioria a favor da proposta da Câmara, que destina 75% dos recursos para a educação e 25% para a saúde, os principais partidos da base do governo obstruíram a votação até o quórum ficar reduzido e não haver mais condições de prosseguir com a sessão.

Líderes na Câmara dos Deputados alertam que a presidente Dilma Rousseff também terá dificuldades para aprovar a MP dos Médicos, que prevê a importação de profissionais para atuar em áreas remotas do país. O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado considera uma intervenção forte demais na profissão de medicina e o líder do PPS, deputado Rubens Bueno garante que a medida provisória não será aprovada já que a base está dividida e este é um assunto polêmico demais.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, tentou mostrar otimismo para a nova votação na próxima terça (16.07), dois dias antes do recesso parlamentar, que tem início no dia 18. No entanto, a base parece dispersa demais para garantir vitória.

Ao prever a derrota do texto defendido pelo Planalto, o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), ameaçou aliados. Citou até a distribuição de cargos entre PSD, PSB e PDT.

"Algumas cordas quebraram. Temos que trocar as cordas, recompor com outras, para ver se a gente acerta o passo."

A petista parece igualmente longe de conquistar o item da responsabilidade fiscal.

Peemedebistas não descartam usar a derrubada de vetos, com potencial de estrago nas contas públicas, para pressionar o governo. Líderes afirmam que a queda de popularidade da presidente potencializou a crise. "Aliado não tem que dizer amém em tudo", disse Beto Albuquerque (PSB-RS).

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