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Política Quarta-feira, 12 de Junho de 2013, 18:00 - A | A

Quarta-feira, 12 de Junho de 2013, 18h:00 - A | A

Governo do PMDB

Silval Barbosa gastou R$ 3 milhões do Ministério da Saúde na compra de medicamentos vencidos, denuncia Pedro Taques

Pedro Taques declarou ainda, que Silval vem realizando uma sucessão de erros e atos de incompetência na área da saúde, que cada dia mais prejudica o setor que se encontra em situação precária.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

O senador Pedro Taques (PDT) usou a tribuna no Senado Federal, nesta quarta-feira (12.06), e fez pesadas críticas ao governador Silval Barbosa (PMDB), sobre a administração do peemedebista na área de Saúde do Estado.

“A saúde do Estado de Mato Grosso pede socorro. O tratamento dado pelo governo ao setor tem sido catastrófico, irresponsável e causando inúmeros transtornos ao cidadão que dependem da ação dos entes públicos para ter saúde”, disparou o senador.

Segundo o parlamentar, o Tribunal de Contas da União (TCU), apontou na semana passada, que houve sobrepreço nas compras de medicamentos da Secretaria de Estado da Saúde, entre os anos de 2003 e 2010. Conforme ele, o valor dos remédios chegou entre 300 a 400% acima do preço de mercado.

Além do sobrepreço, Taques apontou ainda, que o TCU investiga a utilização de verba do Ministério da Saúde em Mato Groso para aquisição de medicamentos que venceram no almoxarifado da Secretaria de Saúde do Estado, no qual ele tratou como desperdício de dinheiro público.

“Somente neste esquema o desperdício de dinheiro público pode chegar a R$ 3 milhões”, revelou o senador.

Pedro Taques declarou ainda, que Silval vem realizando uma sucessão de erros e atos de incompetência na área da saúde, que cada dia mais prejudica o setor que se encontra em situação precária.

“Isso é muito grave! O problema aqui não é a falta de recursos e, sim, má-gestão. É o dinheiro público escorrendo pelos ralos da corrupção. E quem paga a conta é o mesmo cidadão que morre nas filas dos hospitais por falta de atendimento ou que corre o risco de consumir medicamentos fora do prazo de validade”, afirmou.

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