A verba indenizatória da Assembleia Legislativa foi motivo de discussão dos deputados na sessão matutina do legislativo estadual na manhã desta quarta-feira (15.04).
O deputado Gilmar Fabris (PSD) cobrou da Mesa Diretora o repasse do valor da verba, pois segundo ele, ainda não recebeu nenhuma. “Não recebi nada. Aqui na Assembleia está pior do que já era”, disparou o social-democrata.
Fabris declarou que realiza suas atividades parlamentares com dinheiro do próprio bolso, e que quer discutir os cortes dos benefícios dos deputados com a Mesa Diretora. “Temos que discutir, porque até agora não recebei gasolina, não tenho passagem. Eu vou barrar isso aí que querem fazer” prometeu o deputado.
A Assembleia cortou os auxílios financeiros que antes eram concedidos aos deputados, como com automóvel, hora de vôo, com combustível entre outros.
Já o ex-presidente da Assembleia, deputado Romoaldo Júnior (PMDB) defendeu os cortes, e disse que a nova Mesa Diretora da Assembleia fez um grande avanço ao extinguir esses benefícios que somente dificultava o fechamento do balanço financeiro da Casa de Leis.
“A Assembleia agora está economizando e os deputados têm a previsão da manutenção do gabinete, coisa que antes não se podia. A verba é o recurso que atende a sociedade quase nada é gasto em benefício próprio do parlamentar”, declarou.
Ele também defendeu o novo valor da verba que é de R$ 65 mil – valor antes era de R$ 35 mil: “O valor é justo para que o deputado possa atender as demandas da sociedade e as suas eleitorais”.
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