25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Polícia Sexta-feira, 17 de Maio de 2013, 10:06 - A | A

Sexta-feira, 17 de Maio de 2013, 10h:06 - A | A

Preso acusado de executar empresário em Cuiabá

A Polícia Civil apresentou no início da noite desta quinta-feira (16) Eraldo Francisco Alves.

Gazeta Digital

 

A Polícia Civil apresentou no início da noite desta quinta-feira (16.05) Eraldo Francisco Alves. Preso em Juara (709 km a médio-norte da Capital), ele é o principal suspeito de ter executado o empresário Jary Santana de Abreu, 49, crime ocorrido no dia 13 de março, em Cuiabá.

Embora não descarte outras linhas de investigação,para a delegada responsável pelo caso, Anaíde de Barros, a hipótese mais forte para a motivação do crime seja uma disputa judicial envolvendo terras na cidade em que o suspeito foi preso.

A prisão temporária do acusado foi decretada 60 dias depois do crime e foi motivada, segundo a delegada, por denúncias anônimas que identificaram o acusado após a divulgação do retrato-falado, com exclusividade, pelo Jornal A Gazeta. “Muitas informações apontaram que a imagem era muito parecida com o Eraldo.

Depois, já com uma foto dele, a principal testemunha do crime o reconheceu”. Um dos pontos que dá mais força à principal linha de investigação de Anaíde é o fato de que Eraldo trabalha em uma das empresas do homem com quem Jary disputou na Justiça, e venceu, a propriedade de um lote de terras. “Essa pessoa, inclusive, disse ao meu tio que mesmo que ele ganhasse não usufruiria das terras”, afirmou o sobrinho da vítima, Thiago Abreu, que esteve na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para acompanhar a apresentação.

Anaíde conta que a testemunha esteve frente à frente com o acusado em duas oportunidades, uma na madeireira de propriedade de Abreu, no CPA, local onde foi cometido o crime, e outra na porta da casa dela, dias depois do crime. “O suspeito esteve lá, de motocicleta, parou e, ao vê-la, apenas abriu a viseira do capacete. Como a testemunha sabia quem ele era, serviu de ameaça e intimidação”. Após o fato, a testemunha foi obrigada a se mudar da residência.

Já nesta sexta-feira (17), o delegado chefe da DHPP, Silas Caldeira, pretende fazer o reconhecimento pessoal do acusado. “Além disso, vamos poder ouvi-lo formalmente e buscar os indícios que confirmem a autoria do crime para pedir a prisão preventiva e elucidar o caso”.

Para a prisão de Eraldo, um forte esquema de segurança foi montado. Viajaram para Juara 3 delegados, 10 investigadores, além de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), para garantir o êxito da operação e a segurança no transporte do acusado. “Quando chegamos na cidade, o encontramos horas depois, na rua.

Ao ser preso não esboçou nenhuma reação, mas informalmente negou a autoria do crime e disse que só falaria após conversar com o advogado”, ressalta Caldeira. Já na DHPP, o acusado voltou a negar o crime e afirmou, à reportagem, que não possui nenhuma participação nem no litígio, tampouco na execução do empresário.

O caso - Jary foi morto quando estava no escritório da madeireira de propriedade dele, no CPA. O criminoso chegou ao local no final da manhã de 13 de março, invadiu o escritório e atirou 3 vezes, atingindo o empresário com 1 tiro. Antes disso, a vítima já havia sido alvo de pistoleiros em pelo menos outras duas oportunidades. Em uma delas, atingiu a dupla de criminosos, que estava em uma motocicleta, com sua caminhonete. Além dos 2 atentados, um perito que emitiu um laudo favorável a Abreu com relação às propriedades rurais foi alvo de pistoleiros em Juara, levando 5 tiros, mas conseguindo sobreviver.

 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760