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Cidades Sexta-feira, 10 de Abril de 2015, 16:16 - A | A

Sexta-feira, 10 de Abril de 2015, 16h:16 - A | A

Vistoria aponta falta de agentes e superlotação em penitenciária de MT

Em menos de seis meses, foram registradas mais de 10 fugas na unidade

G1.com

Uma vistoria realizada nesta quinta-feira (9) na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a 'Mata Grande', em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, constou que a unidade abriga maior número de presos que a capacidade. O presídio tem condições de abrigar 820 presos e, atualmente, acomoda mais de 1.100 detentos. Com a superlotação e falta de agentes, as tentativas de fuga têm sido frequentes. Em menos de seis meses, foram registradas mais de 10 fugas.

A inspeção foi acompanhada pela juíza da Vara de Execuções Penais de Rondonópolis, Tatyana Lopes de Araújo. "Em termos de estrutura, houve uma grande melhora. Seria interessante se aumentasse o número de efetivo e de agentes penitenciários”, alegou.

Acusado e condenado por uso indevido de veículo da instituição para fins particulares, o diretor da Mata Grande, Agno Sérgio Silva Ramos, foi exonerado do cargo no mês passado.

O secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Márcio Dorilêo, disse que a secretaria não faz nenhum préjulgamento de servidor. “Estamos aqui para levantar fatos e situações. Nas eventuais denúncias, temos a ouvidoria, os órgãos de controle, corregedoria para averiguar a situação. Através do processo devido legal, é que podemos tomar as medidas”, explicou.

O secretário também falou sobre problemas comuns das unidades prisionais do estado, como fugas, rebeliões e as superlotações durante a visita na penitenciária. Segundo o secretário, o mais preocupante é a existência de facções criminosas nas 60 unidades prisionais do estado. Na operação 'Grená', realizada pela Polícia Civil, no mês de março, por exemplo, 290 pessoas foram indiciadas por suspeita de fazerem parte de uma quadrilha que comandava crimes dentro e fora da prisão.

“Se acreditássemos na possibilidade de evitar estabelecimentos penitenciários, investiríamos em escolas e hospitais, mas infelizmente o 'fenômeno crime' acontece na sociedade”, afirma o secretário.

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