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Copa do Mundo Domingo, 27 de Janeiro de 2013, 10:48 - A | A

Domingo, 27 de Janeiro de 2013, 10h:48 - A | A

Obras

Infraero prepara demolição de prédio do aeroporto em VG

Marcada para fevereiro, demolição é necessária para ampliar aeroporto.

G1/MT

 

Prestes a entrar nos últimos 500 dias de preparação para a Copa do Mundo de 2014, a Infraero deve demolir até o próximo dia 20 de fevereiro o atual prédio administrativo do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. A demolição, segundo o superintendente regional para o Centro Oeste da Infraero, Gustavo Schild, faz parte do cronograma para o projeto de ampliação do terminal aeroportuário, cuja entrega está marcada para o último dia deste ano.

O setor administrativo do aeroporto hoje funciona interligado ao Módulo Operacional (MOP) destinado ao desembarque de passageiros, o qual será mantido para continuar operando durante o período de obras, as quais ampliarão o terminal de passageiros dos atuais 5.460 m2 para 13.200 m2. Os trabalhadores operam em três turnos diários.

A demolição do prédio administrativo marca o período de transformações mais radicais no terminal aeroportuário, cuja expansão já dispõe de todas as áreas necessárias no entorno livres para receber obras. “Estamos num ritmo bom, mas vai esquentar quando parar de chover. A população vai começar a ver a partir de março as coisas terem uma evolução maior”, prevê Schild.

A ordem de serviço para esta fase final de obras foi lançada no dia 13 de dezembro do ano passado. O valor total de investimentos no aeroporto chega aos R$ 100 milhões, somando-se todos os contratos envolvidos. Por parte da Infraero, em nenhuma hipótese é admitida a extensão do prazo de conclusão das obras, enfatiza Schild.

Perguntado sobre qual o percentual de obras já concluídas no terminal, Schild descarta estimar qualquer número, como tem sido feito para indicar status de construções de estádios para a Copa, explicando que, para um aeroporto, tal cálculo é extremamente complexo porque não se pode avaliar somente obras físicas.

Porém, ele informa que, no momento, falta ser lançada apenas uma licitação: para a instalação de sistema de monitoramento e segurança em todo o sítio aeroportuário, atendendo a exigências internacionais. O modelo está avaliado em até R$ 8 milhões. A concorrência deverá ser aberta ainda em fevereiro, mas a implementação está prevista para julho.

Estruturas conhecidas por integrarem grandes aeroportos no mundo, os fingers (pontes de embarque que ligam as aeronaves aos terminais de passageiros) já se encontram na área do Marechal Rondon e, segundo Schild, podem até começar a operar antes do prazo final de entrega das obras em sua totalidade. Ao todo, o terminal contará com quatro equipamentos deste tipo.

Com as obras, o aeroporto incrementará sua capacidade total de 2,5 milhões de passageiros ao ano para 5,7 milhões. A expectativa é de que, em 2014, a demanda anual na unidade seja de 3 milhões de passageiros. Atualmente, a demanda situa-se na casa dos 2,6 milhões, mas o superintendente do terminal, João Marcos Coelho, explica que devem ser considerados os picos de movimentação e a sazonalidade.

Feita essa ponderação, ele garante que o terminal em Várzea Grande na maior parte do tempo opera por volta do nível “C” de conforto dentro da escala da International Air Transport Association (IATA), que vai de A (melhor nível) a F (pior). “O MOP melhorou a situação aqui”, comenta, referindo-se ao criticado “puxadinho” instalado para servir de área de desembarque.

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