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Internacional Quinta-feira, 02 de Abril de 2015, 15:02 - A | A

Quinta-feira, 02 de Abril de 2015, 15h:02 - A | A

Condenação

Professor é condenado a dez anos de prisão por abusar de três crianças na Indonésia

Neil Bantleman foi considerado culpado, apesar da instituição e dos pais de alunos apoiarem suas alegações de inocência

Extra

Um professor canadense foi condenado nesta quinta-feira a dez anos de prisão em Jacarta, na Indonésia, por abusar sexualmente de crianças numa escola internacional. Neil Bantleman foi considerado culpado, apesar da instituição e dos pais de alunos apoiarem suas alegações de inocência. Ao chegar no tribunal, ele beijou a mulher, Tracy Bantleman.

Segundo o jornal inglês “Daily Mail”, a sentença provocou indignação da comunidade internacional e da própria escola, que afirmam que o professor é inocente. Autoridades do Canadá e da Grã-Bretanha estão preocupadas com o Estado de Direito da Indonésia.

A esposa de Neil vinha fazendo uma campanha na internet para que ele fosse liberado da prisão. Nos últimos dias, ela tem usado o Twitter para mobilizar a imprensa. "Meu marido deveria estar me dando um beijo de boa noite em vez de estar na prisão", escreveu Tracy.

Também no país, o brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, está numa lista de pessoas que serão executadas. Ele foi preso em 2004, quando tentou entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Em 17 de janeiro deste ano, a Indonésia executou o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos. Ele foi condenado por tráfico em 2004 e teve dois pedidos de clemência negados. Marco foi o primeiro brasileiro condenado à pena capital executado no exterior.

O professor Neil Bantleman trabalhava como administrador da escola e foi condenado por abusar de três meninos. O julgamento também analisa, ainda nesta quinta-feira, as acusações contra Ferdinand Tjiong, um assistente de ensino indonésio que trabalhava na mesma instituição.

Segundo o Daily Mail, o julgamento durou nove horas. O juiz Nur Aslam afirmou que o professor era culpado. “O réu não admite seu crime e nem expressa arrependimento pelos seus atos. Ele nem se desculpou pelo que fez, o que psicologicamente prejudica os menores”, explicou. Além de dez anos de prisão, o professor terá que pagar uma multa de 100 milhões de rúpias, o equivalente a R$ 24 mil.

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