O prefeito eleito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), em entrevista ao VG Notícias disse que ao contrário do que o atual prefeito Maninho de Barros (PSD) e do secretário de Governo, Eder Moraes, vêm propagando, o município não se encontra em melhores condições e ele não pegará o Paço Couto Magalhães melhor do que encontrado pela atual gestão.
“As pessoas vêm falando, que o doutor Walace vai pegar uma prefeitura em uma situação mais favorecida do que ela se encontrava há dois meses, isso não é verdade. O que foi feito neste período, que trouxe melhorias para o município na prática? Até agora foram tomadas medidas, que não resultaram em melhorias de forma prática para a cidade e para a população”, criticou Walace.
Segundo o peemedebista, nada mudou neste período em que Maninho de Barros assumiu o comando da Prefeitura. “O que mudou? O município continua devendo o INSS, a Cemat, a arrecadação da receita continua baixa, nada se alterou”, acrescentou o prefeito eleito.
Walace enfatizou ainda, que nenhuma medida que traga benefícios para Várzea Grande está sendo tomada. “O que precisa é fazer acontecer, tem que tomar medidas que possa trazer resultado para a cidade, e isso não está acontecendo”.
No entanto, ele destacou que o atual prefeito (Maninho) não tem culpa da atual situação do município, e muito menos, de não conseguir melhorar o caos na cidade. “O Maninho não tem culpa, ele pegou a Prefeitura em uma situação bastante complicada e vem tomando estas medidas para tentar diminuir a grave situação que o município vem enfrentando. Ele vem fazendo um bom trabalho, dentro da atual situação que vive a cidade e do pouco tempo que está à frente da Prefeitura”, disse o peemedebista.
De acordo com Walace, as medidas que foram tomadas nestes pouco mais de 45 dias da nova administração, após a renúncia do ex-prefeito, Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSD), não deveriam ser pensado apenas para os 60 dias de gestão, que terminam agora no próximo dia 31 de dezembro, mas sim, em um período maior. Conforme ele, estas medidas não são novas, são medidas que todo administrador de uma cidade deve adotar quando a cidade passa por uma situação complicada, assim como Várzea Grande vem atravessando.
“Estas medidas, como enxugamento da folha de pagamento, tentar aumentar a receita do município, conscientizar o cidadão, que resulta no pagamento de IPTU, ISS, fatura de contas de água vencidas, não são novas, tem que ser tomadas sim, mas dizer que são novas, isso não”, finalizou o deputado.
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