Os Moradores dos bairros Maringá I, II e III, Jardim União e Engordador, em Várzea Grande, continuam sofrendo com a falta de água na região. De acordo com os moradores, há mais de um mês eles vêm sofrendo com constantes falta de água.
Conforme os moradores, na região apenas vêm água de três em três dias, porém, a água que chega nas torneiras não dá para encher as caixas de água, devido a baixa quantidade.
O morador do bairro Maringá I, Valdinei Tadaieski, disse ao VG Notícias, em novembro, que a situação era revoltante, porque eles estavam tendo até dificuldades em fazer a higiene pessoal. “A água só vem de três em três dias, e vem apenas uma “miséria de água”, e por isso, a água acaba não subindo nas caixas. É revoltante, a água, quando vem, apenas pinga nas caixas, e isso nos deixam indignados, pois, temos dificuldades em fazer as tarefas mais simples do dia-a-dia, como tomar banho” desabafou.
Os moradores contam com a grandiosidade divina, a chuva, que vem ajudando a encher as caixas. A situação deve ficar um pouco mais complicada neste fim de ano, já que no próximo dia 21, começa o Verão no país e a tendência e que diminua as chuvas, que nas últimas semanas passou a ser constantes em Várzea Grande. Com isso, os moradores podem não ter mais aquela ajuda “divina” para encher as caixas, e o drama da falta d’água será maior.
Sabendo da situação complicada que os moradores passam por causa da falta de água, constantemente, vários caminhões pipas passam pelas ruas dos bairros oferecendo o serviço a comunidade. O serviço é oferecido nos valores que variam de R$ 120 a R$ 180, valor que muitas pessoas não têm condições de desembolsar para poder encher as suas caixas com água. Vale destacar, que todo final de mês, os moradores recebem em sua residência contas de água para pagar, ou seja, arcam com um bem que não usufruem.
Outro lado - O diretor do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), Marcus Vinicius Abes, em entrevista ao VG Notícias disse que o problema para a baixa distribuição da água na região era o poço artesiano que auxilia no abastecimento da região.
“O problema era o poço artesiano. O nível da água era bastante baixo, faltava fazer uma manutenção no poço, isso já está sendo feito por uma equipe de manutenção, para que seja resolvido o problema”, disse o diretor do DAE.
De acordo ele, foi retirado à bomba do poço, que passou por um serviço de manutenção completa para melhorar a distribuição, outras verificações também estão sendo feitas. A estimativa, segundo o diretor, é que no fim desta semana a distribuição tenha uma melhora significante.
“No fim desta semana a distribuição da água na região vai ter uma melhora, resolvendo assim o problema dos moradores”, finalizou Marcus Vinicius.
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