Dois donos de Transportadoras foram presos em flagrante neste sábado (21.03), em Várzea Grande, por receptação e adulteração de máquinas agrícolas e carretas. André Santos Neto, 44 anos e Djalma da Silva Junior, 35 anos.
André Santos é dono da Transportadora Cerevale, localizada na Rodovia dos Imigrantes, lugar onde guardavam os veículos adulterados. Ele tem como sócio Mauro Agnelo, 44, que não estava no local e por meio de advogado, informou que irá se apresentar na Delegacia para esclarecimentos.
Djalma é proprietário de outra transportadora, onde em buscas não foi localizado nada de irregular. Porém, durante as investigações, policiais civis flagraram o suspeito em companhia de André, quando ambos foram buscar uma carreta deixada em frente uma das empresas. No semirreboque (carreta) foi constatado chassi adulterado, indicando ser produto de roubo/furto.
A Polícia Civil apreendeu duas máquinas agrícolas e quatro carretas, todas com adulteração nos sinais identificadores. Os produtos estão avaliados em quase R$ 1 milhão.
Neste sábado, a polícia confirmou a apreensão de duas máquinas agrícolas, sendo uma retroescavadeira, avaliada em cerca de R$ 400 mil, e quatro carretas reboques e semirreboques (bitrem), na casa de R$ 300 mil.
Os veículos foram encontrados na Transportadora Cerevale, de propriedade de um dos presos. No local, peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) trabalham para encontrar irregularidades em cerca de 20 veículos (carretas e caminhões), de origem suspeita.
O delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furto de Veículos Automotores (Derrfva), Wagner Bassi, informou que as investigações iniciaram na quinta-feira (19), com informações de militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), sobre uma máquina agrícola que estava em uma oficina. Investigadores da unidade foram até o local e encontraram a máquina com o chassi adulterado.
O suposto dono, Mauro, apresentou nota fiscal adulterada, e a partir daí os policiais aprofundaram as investigações. "A partir dele, apuramos que na transportadora havia caminhões, carretas e máquinas agrícolas, adulteradas. E se são adulteradas é porque foram roubadas. Não tem erro, ninguém adultera algo lícito", afirmou Bassi.
“As investigações apontam que esses veículos seriam utilizados e outros revendidos", finalizou o delegado.
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