Criado em 2013, para acomodar o vice-prefeito de Várzea Grande, Wilton Coelho – popular Wiltinho (PR), e com uma despesa anual de quase R$ 600 mil, o gabinete do vice-prefeito poderá ser extinto.
A proposta é do vereador Hilton Gusmão (PROS), que afirma que após a nomeação de Wiltinho na Secretaria de Promoção Social o local perdeu sua finalidade e virou um “cabidão de emprego”.
De acordo com o parlamentar, já que o prefeito Walace Guimarães (PMDB) tem falado em reforma administrativa deve aproveitar e extinguir a pasta, o que segundo ele, não há nenhuma serventia para o município.
Gabinete do vice-prefeito – Conforme consta no Portal Transparência da Prefeitura de Várzea Grande, anualmente, o gabinete do vice-prefeito custa ao erário municipal algo em torno de R$ 570 mil a R$ 600 mil.
O gabinete do vice-prefeito lota quatro servidores, sendo dois assessores de gestão remunerados em R$ 6.500 cada, um coordenador com salário de R$ 3.500 e um assessor técnico I, remunerado em R$ 2 mil. Além das despesas com folha de pagamento o local gera gastos com material de expediente.
Outro lado – Em entrevista ao VG Notícias, o secretário de Assistência Social, vice-prefeito Wiltinho, explicou que o gabinete foi criado para que ele pudesse contribuir com as decisões por Várzea Grande. O republicano negou também que o gabinite esteja servindo de cabide de emprego, até porque, segundo ele, o local funciona com apenas quatro servidores.
Ele citou que neste período em que esteve à frente do gabinete pode colaborar na administração da cidade, e pretende continuar colaborando. Atualmente ele acumula as funções.
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