A Prefeitura de Várzea Grande cortou o ponto dos servidores da Educação que estão em greve desde o dia 06 de junho, e informou que irá ingressar na Justiça com pedido de execução, para cobrar a multa imposta aos grevistas, que atualmente está em R$ 180 mil.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação foi cortado o ponto dos profissionais que continuam com a paralisação, mesmo após o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Márcio Vidal, em decisão liminar, considerar a greve ilegal e determinar que os servidores voltassem imediatamente ao trabalho. A decisão foi concedida no último dia 13.
Na decisão o magistrado determinou ainda, o pagamento de multa no valor de R$ 10 mil por dia, caso o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, Subsede Várzea Grande (Sintep/VG) descumprisse a ordem.
A procuradora-geral do município, Sadora Xavier, já ingressou junto ao Tribunal de Justiça com pedido de execução da multa imposta ao Sintep/VG, que atualmente está no valor de R$ 180 mil, devido ao descumprimento da determinação do TJ/MT.
A Secretaria Municipal de Educação informou que mesmo com a paralisação parcial dos funcionários, todas as escolas estão funcionando e não existe risco de atraso no calendário escolar de 2016.
“Existe uma pequena parcela de profissionais da Educação paralisada, mas essa parcela não compromete o funcionamento das unidades escolares”, disse o secretário Silvio Fidélis, apontando que em maio, foi concedido a todos os professores da rede pública de Várzea Grande, o percentual de correção do piso nacional do magistério de 11,36%.
Fidélis destacou ainda que em nenhum momento a Prefeitura de Várzea Grande fechou as portas para a negociação com os profissionais da Educação, tanto que nesta semana foram publicadas as novas leis de reposição das perdas e aumentos para os professores.