O suplente de vereador por Várzea Grande, Antônio Cardoso (PSD), que ocupa a vaga na Câmara no lugar de Maninho de Barros (PSD), que está de licença, acusou empresas do seguimento de cerâmicas de destruírem o perímetro urbano do município.
De acordo com ele, há 20 anos foi denunciado, e após longo embate jurídico as empresas foram proibidas de retirar argilas de dentro do perímetro urbano de Várzea Grande.
Porém, ele afirmou que essas empresas deixaram estragos imensuráveis no município, e que não fizeram questão em consertá-los.
“Durante 20 anos nós batemos em uma situação aqui que é a questão das cerâmicas que tiravam argilas de dentro do perímetro urbano de Várzea Grande. Eu nunca vi algo desta natureza acontecer, e sempre vinha a notícia de que eles geravam empregos para Várzea Grande, e não é verdade, hoje parou, não se tira mais argila de dentro do perímetro urbano de Várzea Grande, mas as crateras abertas que eram para ser fechadas por eles, que eram para ser recuperadas novamente, não foram e não existe nenhum movimento, nenhuma ação para que isso venha a acontecer” destacou.
Cardoso criticou ainda, Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) firmado por meio da Prefeitura com a Cooperativa das Cerâmicas no município, conforme ele, nada do que se compromete a fazer em um TAC é cumprido.
“Aquilo que se prometeu no TAC, não foi cumprido, não sei a que ponto chega a cabeça de um ser humano, vai arrebentar com o município dentro da área urbana, e não está nem aí, parece que o dinheiro fala mais alto em tudo, vai dar dinheiro, vai entrar dinheiro, tudo se acaba e se parte para derrotar e acabar com o que se tem. Só que um dia todos nós vamos ter que prestar contas daquilo que nós fizemos, nós vereadores especialmente” alertou.
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