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Várzea Grande Segunda-feira, 16 de Maio de 2016, 08:57 - A | A

Segunda-feira, 16 de Maio de 2016, 08h:57 - A | A

Embate

Educação de VG ameaça paralisar

Eles cobram que a revisão salarial na carreira seja implementada na folha de pagamento de maio

Rojane Marta/VG Notícias

Servidores da Educação de Várzea Grande irão retomar as manifestações e ameaçam paralisar as atividades. Conforme o Sintep/VG, desde quando houve “trégua” na greve deflagrada em março deste ano, aguarda posicionamento da prefeita Lucimar Campos (DEM), quanto as reivindicações pleiteadas, porém, sem sucesso.

Eles cobram que a revisão salarial na carreira seja implementada na folha de pagamento de maio, conforme prometido pela prefeita para conter a paralisação. Ainda, querem revisão salarial para todas as tabelas salariais na carreira em 11.36%; revisão do Enquadramento com atualização imediata dos salários e com apresentação de calendário de pagamento dos valores retroativos e a revisão do PCCS para assegurar a implantação das tabelas salariais do Profuncionário.

De acordo com o presidente do Sintep/VG, professor Gilmar Soares, a categoria irá se reunir em 20 de maio para avaliar novos encaminhamentos, caso os pontos reivindicados não sejam atendidos.

“Em março, a categoria ante a morosidade dos encaminhamentos das questões acordadas na greve, resolveu dar mais um voto de confiança na Administração Lucimar Campos e suspendeu a greve iniciada, mediante documento protocolado junto a categoria pela Comissão Permanente de Negociação” argumentou o presidente do Sintep/VG.

No entanto, Soares adiantou que já está deliberada para início de junho a realização de nova assembleia geral para avaliar quais as mobilizações necessárias para assegurar o direito requerido.

“A qualquer momento a greve, inclusive, pode ser retomada pela categoria, sem que isso tenha impacto no período eleitoral, uma vez que se trata de conquistas asseguradas em lei no ano de 2015. Se a greve voltar ainda este ano, a culpa e total responsabilidade será da prefeita Lucimar e de seus secretários, uma vez que não cumpriram com acordos feitos com conhecimento do TJ/MT” finalizou o presidente.

Outro lado – Ao VG Notícias o secretário de Comunicação, Marcos Lemos, questionou o termo “trégua” utilizado pela categoria, e disse que a prefeita não tinha obrigação legal nenhuma.

“A prefeita não tinha obrigação legal nenhuma. Os compromissos assumidos pela prefeita serão cumpridos dentro da capacidade financeira do município, se o município não tiver, não entendo como trégua. É uma questão seguinte: pagar o que eles querem ou atrasar salário, é uma opção muito boa para eles resolverem também. Não é falta de vontade, se os repasses federais estão caindo todos, 60% do Fundeb vai para pagamento do salário deles, o Fundeb de R$ 8 milhões de janeiro caiu para R$ 5 milhões em março” explicou.

Lemos disse ainda, que por enquanto não terá como encaixar as reivindicações da categoria na folha de pagamento do mês de maio. “A prefeita não vai decidir nada só em relação ao pessoal da educação, decidirá em relação a política salarial do município, sem distinção” finalizou.

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