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Esportes Terça-feira, 10 de Junho de 2014, 10:43 - A | A

Terça-feira, 10 de Junho de 2014, 10h:43 - A | A

Projeto Neymar: lapidado, craque vira o dono da Seleção em quatro anos

Protagonista, atacante faz o seu 50º jogo pelo Brasil na estreia no Mundial, nesta quinta-feira, contra a Croácia. Jogador nunca ficou fora de um jogo com Felipão

Globo esporte

Quando o árbitro japonês Yuichi Nishimura encerrou a partida entre Brasil e Holanda, nas quartas de final da Copa de 2010, uma unanimidade pairava no ar: preterido por Dunga, havia chegado o momento de Neymar na Seleção. Após a eliminação na África do Sul, as esperanças da conquista do hexa em casa quatros anos mais tarde recaíram - e ainda recaem - sobre o jovem. Desde o primeiro jogo após o Mundial, na estreia de Mano Menezes, contra os Estados Unidos, em agosto daquele ano, o craque foi lapidado para a Copa de 2014.

A partir dali, em 49 jogos, diversas transformações. O cabelo mudou (inúmeras vezes), o atacante encorpou, o jovem amadureceu, trocou o Santos pelo poderoso Barcelona, a camisa 11 transformou-se na emblemática 10... Toda a trajetória foi planejada para esse momento. Neymar chega como protagonista ao momento mais importante da história da Seleção nos últimos 64 anos. A estreia contra a Croácia, na quinta-feira, será a 50ª vez que o atleta usará a camisa amarela.

Ao longo dos últimos quatro anos, Neymar e seleção brasileira viraram sinônimo. Dos 55 jogos do Brasil, ele esteve em campo em 49 (89%). Foi titular em todos. O craque nunca ficou fora de uma partida por lesão ou deficiência técnica. Em 2010, não foi convocado para os amistosos contra Irã e Ucrânia. O motivo foi disciplinar. Após discutir seriamente com Dorival Júnior num confronto entre Santos e Atlético-GO, Neymar não foi chamado por Mano Menezes. Foi uma lição para o jovem de 18 anos. Um aprendizado. Dali em diante, o atacante não teve mais problemas com treinadores.

No ano seguinte, Neymar esteve em quase todas as partidas da Seleção. Só não jogou contra a França, por conta do Sul-Americano sub-20, e nos dois amistosos derradeiros, em novembro, quando Mano chamou apenas os atletas que atuavam no exterior para não atrapalhar a reta final do Campeonato Brasileiro. Em 2012, Neymar só perdeu o amistoso contra a Dinamarca, devido a um jogo do Santos na Libertadores. Desde então, foi titular em todas as vezes em que o Brasil entrou em campo. Do início de sua segunda passagem pela Seleção, em fevereiro de 2013, até agora, Felipão nunca iniciou um jogo sem o atacante. No total, 22 partidas.

Não é exagero dizer que Neymar é o dono do time. O craque lidera diversos quesitos desde 2010. Foi quem mais jogou, mais marcou gols, mais deu assistências... Até a abertura da Copa, Neymar marcou 31 gols em 49 jogos pela seleção brasileira: média de 0,632. Dos 114 gols marcados pela Seleção nas partidas em que ele participou, teve contribuição direta, com gols ou assistências, em 52 (45,6%). O desempenho do camisa 10 pelo Brasil tem 33 vitórias, dez empates e seis derrotas, um aproveitamento de 74,1%.

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