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Economia Quinta-feira, 07 de Março de 2013, 13:18 - A | A

Quinta-feira, 07 de Março de 2013, 13h:18 - A | A

Morte Chávez

'Não me deixe morrer' foram as últimas palavras de Chávez

 

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu vítima de um ataque cardíaco fulminante, disse nesta quarta-feira (6) o chefe da Guarda Presidencial, general José Ornella.

Ele morreu após "grande sofrimento" e suas últimas palavras, quase inaudíveis, foram: 'Eu não quero morrer. Por favor, não me deixe morrer', segundo o militar.

As declarações de Ornella foram feitas do lado de fora da Academia Militar, onde ocorre até sexta-feira o velório de Chávez, morto na terça-feira em Caracas após lutar contra o câncer.

Questionado se o câncer de Chávez, que nunca foi totalmente esclarecido pelo governo, havia se espalhado para os pulmões, o militar não respondeu.

Despedida

Saudando, com os punhos cerrados e fazendo o sinal da cruz sobre o caixão aberto, os venezuelanos reuniram-se nesta quinta-feira para ver seu falecido líder pela última vez e prometer que sua revolução socialista não vai morrer.

Dezenas de milhares de partidários em luto ficaram em filas que serpenteavam em torno do prédio da academia militar em uma demonstração em massa de respeito por Chávez, que morreu na terça-feira aos 58 anos após uma batalha de quases anos contra o câncer.

De soldados em uniformes a oficiais em trajes cerimoniais, a ministros e moradores das favelas onde Chávez era muito amado durante seus 14 anos no poder, quem estava na fila prometeu defender o seu legado e apoiar seu sucessor preferido, o antes vice e agora presidente em exercício, Nicolás Maduro, em uma nova votação.

O corpo de Chávez estava vestido com uniforme militar e a boina vermelha que ele usou em um discurso à nação em 1992 que lançou a sua carreira política após um golpe fracassado.

Ainda há incerteza sobre exatamente quando será realizada uma eleição no país-membro da Opep com as maiores reservas mundiais de petróleo.

Embora a constituição estipule que uma nova eleição presidencial deve ser realizada dentro de 30 dias, os políticos dizem que as autoridades eleitorais podem não estar prontas a tempo

Há rumores de um possível atraso além disso.

Maduro, de 50 anos, um ex-líder sindical que terminou a sua formação no ensino médio antes de mergulhar na política, parece certo para enfrentar o líder da oposição Henrique Capriles, de 40 anos, o governador centrista do Estado de Miranda que perdeu para Chávez na eleição de outubro do ano passado.

Fontes da oposição disseram à Reuters na quarta-feira que concordaram em apoiar novamente Capriles, cujo resultado de 44% dos votos em 2012 foi o melhor desempenho de qualquer candidato oposicionista contra Chávez.

Uma recente pesquisa de opinião apontou Maduro com uma forte liderança, e os mercados internacionais e diplomatas estrangeiros consideram uma vitória provável para ele, ou seja, uma continuação das políticas "chavistas", pelo menos no curto prazo.

Maduro, que não tem a retórica fervorosa de Chávez, foi seu ministro das Relações Exteriores durante seis anos antes de ser nomeado vice-presidente no final de 2012.

Ele se comprometeu a aderir à marca de Chávez de políticas ferozmente nacionalistas e políticas econômicas controversas que incluíram ataques regulares a empresas privadas, bem como programas sociais muito populares.

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