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Economia Quinta-feira, 06 de Novembro de 2014, 08:50 - A | A

Quinta-feira, 06 de Novembro de 2014, 08h:50 - A | A

Desemprego ficou em 6,8% no 2º trimestre, mostra IBGE

População desocupada somou 6,8 milhões no período

G1.com

No segundo trimestre, a taxa de desemprego ficou em 6,8%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGEx). O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). No primeiro trimestre, taxa havia ficado em 7,1% e no segundo de 2013, em 7,4%.

O novo indicador mostra um desemprego maior que o calculado pela PME, que fechou o segundo trimestre em 4,87%.

"A cada trimestre, a Pnad Continua investiga 211.334 domicílios em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Esta é a quarta divulgação do índice. “É uma mostra bastante espalhada, tem avanço metodológico bastante robusto, é um aprimoramento em relação à PME”, explicou Cimar Azevedo, da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

A pesquisa, no entanto, só terá dados completos divulgados - como dados de renda, além da desocupação - a partir de seis de janeiro de 2015. Azevedo ressaltou que “do momento que a pesquisa começar a divulgar dados mensais, a PME será desativada”.

A população desocupada somou 6,8 milhões no segunto trimestre deste ano, depois de atingir 7,3 milhões no mesmo período de 2013.

No 2º trimestre de 2014, as regiões que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas com idade de trabalhar foram as  Centro-Oeste (61,5%) e a Sul (61,1%).

Segundo o IBGE, 78,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, resultado acima do verificado no segundo trimestre de 2013. Os menores percentuais foram vistos nas regiões Norte (65,6%) e Nordeste (63,7%).

Entre os trabalhadores domésticos, 31,7% tinham carteira de trabalho assinada, contra 30,8% no ano passado. Os militares e servidores estatutários correspondiam a 69% dos empregados do setor público.

Na análise da taxa de desocupação por idade, o IBGE aponta que o índice entre jovens de 18 a 24 anos de idade ficou em 15,3% - resultado visto nas cinco grandes regiões analisadas pela pesquisa.

Nordeste

No 2º trimestre de 2014, 38,9% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas pelo IBGE como "fora da força de trabalho, ou seja, aquelas que não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência da pesquisa".

Entre as regiões pesquisadas, o Nordeste registrou o maior percentual, 43,1%, e as regiões Centro-Oeste (34,8%) e Sul (36,2%), os menores. Na análise de gênero, as mulheres representavam 66,5% desse grupo de pessoas. Do total de pessoas que não estavam ocupadas nem desocupadas, 34% era idosa; 29,2% eram jovens com menos de 25 anos e 36,8% eram adultos, com idades de 25 a 59 anos.

PME X Pnad

Segundo o IBGE, a diferença dos resultados da Pnad  e da PME, que mostrou uma taxa menor de desemprego, os indicadores não são comparáveis. "E não são comparáveis não só por questão de abrangência, mas por processo, de metodologia de amostra, de definição de indicadores. A Pnad continua está melhor ajustada às recomendações internacionais do que a PME e a Pnad”, explicou Cimar. “Então, a gente tem diferença do que é população ocupada a e desocupada entre essas pesquisas e, por isso a gente não pode comparar os resultados.”

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