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Cidades Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2015, 09:03 - A | A

Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2015, 09h:03 - A | A

Operação Narted

Servidores do Detran/MT, proprietários e funcionários de autoescolas são indiciados por falsificação de CNH

Entre os envolvidos estão seis servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), um ex-servidor do Detran, quatro proprietários e quatro funcionários de autoescolas e duas pessoas que foram beneficiadas com a fraude.

Redação VG Notícias

A operação Narted, deflagrada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), indiciou 17 pessoas por falsificação na emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Entre os envolvidos estão seis servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), um ex-servidor do Detran, quatro proprietários e quatro funcionários de autoescolas e duas pessoas que foram beneficiadas com a fraude.

Eles irão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, inserção de dados falsos no sistema de informações, extravio de livros e de documentos.

O inquérito policial foi presidido pela delegada Alexandra Campos Mensch Fachone, e encaminhado ao Ministério Público Estadual, na sexta-feira (23.02).

Operação - A operação "Narted" foi deflagrada em 22 de julho de 2014 para cumprimento de 11 mandados de prisão temporária. As investigações iniciaram com denúncia anônima, que relatava que o então funcionário do setor de habilitação, Marco Antônio Souza Queiroz, estaria vendendo facilitações para candidatos que queriam passar nas etapas obrigatórias dos exames, para obtenção da primeira habilitação.

Nas investigações, a Delegacia constatou que Marco Antônio contava com o auxílio de funcionários e donos de autoescolas, que cooptavam alunos interessados em algum tipo de facilitação. Os interessados pagavam em dinheiro pela aprovação nos exames e emissão da carteira de motorista.

Os pagamentos variavam de R$ 300 até R$ 3 mil. Conforme as investigações, existiam fraudes cometidas diretamente com o servidor do Detran, onde o candidato não fazia nenhum tipo de prova ou exame. Para a compra integral da carteira, o interessado apenas entregava seus documentos e pagava R$ 3 mil ao servidor, que providenciava a emissão da CNH.

Uma cópia do relatório de conclusão do inquérito policial será enviada à corregedoria do Detran, para providências quando aos servidores indiciados e que ainda trabalham no órgão.

O alvo principal da operação, o ex-funcionário Marco Antônio Souza Queiroz, depois de sua exoneração do órgão, passou a atuar no ramo como proprietário de duas autoescolas, uma em Cuiabá e outra em Jangada.

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