Os servidores da Carreira de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária, na última terça-feira (14.04), e deliberam por unanimidade, a constituição de uma Comissão que vai buscar mais uma vez o diálogo com o governo do Estado. Ficou deliberado ainda, que em sete dias o governador deve apresentar uma solução definitiva para a Categoria, caso não ocorra a solução, os servidores já definiram que vão paralisar as atividades por um dia em forma de protesto.
A categoria também sinalizou para a aprovação de indicativo de greve devido a insatisfação com o governo de Pedro Taques, que ainda não implantou a Lei nº 10.177/2014 (Lei do Interstício), entre outras. A Lei está “suspensa”, por conta do Decreto 002/2015, publicado pelo governador e diversos processos de progressão de Servidores estão parados, sem resposta desde dezembro de 2014.
“Nos reunimos com os secretários Paulo Taques (Chefe da Casa Civil) e com Júlio Modesto (Gestão), em ambas as oportunidades, reafirmamos o compromisso da Carreira em apoiar o novo governo na construção de um Estado melhor, sem, no entanto, aceitar medidas que prejudiquem direitos adquiridos. Em contrapartida, recebemos a resposta de que, “uma das prioridades do governo seria a valorização do servidor público” e que nossas demandas, estavam sendo analisadas. Porém até agora não houve resposta e as demandas estão paradas sem nenhum parecer ou encaminhamento, disse Adolfo Grassi de Oliveira, presidente do SINDES/MT, Sindicato que representa a Categoria.
Segundo Adolfo, a progressão de nível valoriza e reconhece o esforço dos servidores que se qualificaram para prestar um melhor serviço aos contribuintes, além disso, outras Carreiras do Estado já foram contempladas com o mesmo procedimento. A Lei nº foi sancionada e publicada no Diário Oficial em 2014.
Os servidores irão se reunir novamente em Assembleia, na próxima quarta-feira (22.04), onde será avaliada a resposta dada pelo governo, na ocasião a categoria poderá definir o dia de paralização em protesto, a aprovação do indicativo e a data do início da greve.
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