O secretário de Comunicação de Várzea Grande, jornalista Marcos Lemos, rebate as declarações do vereador Fábio Saad (PTC), e diz que o parlamentar está se colocando em uma situação deprimente, ao afirmar que tem sete anos de mandato e há muitos anos ocorre este tipo de coisa (irregularidade) no município e nunca tomaram providências. As declarações do secretário são em resposta ao pronunciamento de Saad, na sessão ordinária da Câmara de Vereadores, nessa quarta-feira (17.02), sobre a possível fraude em documentos de dispensa de licitação para compra de mais de R$ 2 milhões em medicamentos. Clique Aqui e confira matéria relacionada.
Segundo o secretário, não houve lesão ao erário, porque não houve compra de medicamentos e a prefeita, assim que tomou conhecimento dos fatos, suspendeu todo processo. Ele afirmou que se o problema de Saad é documento, ele (Marcos Lemos) está com toda documentação em seu poder, para o vereador ou para quem quiser ver.
“Estão aqui em minha mesa todos os pedidos de investigação encaminhados ao Ministério Público do Estado, Ministério Público de Contas, Delegacia Fazendária e Polícia Federal, porque se trata de remédio com parte de dinheiro federal envolvido, bem como, a cópia que ele entregou dizendo que era empenho, mas é um pedido de um empenho. Não houve empenho, não houve pedido de medicamento. Pelo cronograma que eu tenho aqui em minhas mãos consta com data de 15 de janeiro, portanto, três dias antes do vereador formalizar as denúncias em 18 de janeiro. E não há problema nenhum, o papel dele é investigar, da prefeita é executar e prestar contas. O que não se admite é o cara falar um monte de coisas ai”, contestou Lemos.
Quanto à destituição da Comissão Permanente de Sindicância criticada pelo vereador, ele explicou que houve problema de questões externas que interferiram no trabalho de apuração, por este motivo a prefeita tomou atitude e instituiu novos membros.
Marcos Lemos garantiu que ao final das investigações, e comprovadas às fraudes, os envolvidos serão punidos, sejam secretários ou não. Ele reconhece que é responsabilidade da prefeita concluir a Sindicância sob pena de responder pelo crime de prevaricação.
Quanto ao “bate boca” entre Fábio Saad e o ex-senador Jaime Campos, ontem, no final da primeira sessão, o secretário classificou como desnecessário.
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