Sérgio Coneza, comandante do II Comando Regional, em Várzea Grande realizou um balanço a imprensa na manhã desta sexta-feira (23.01) e afirmou que os índices apontam redução da criminalidade no município.
No posto desde setembro de 2014, Coneza acrescenta que o policiamento está nas ruas e a população tem percebido isso.
“A sociedade não tem esses números, mas a informação que eu tenho da sociedade andando por onde estou andando, conversando, é que os últimos dias e meses deu uma melhorada. As pessoas tem visto mais polícia. Comandante novo, gás novo”.
Conforme ele, o centro de Várzea Grande é o campeão em roubos e por isso há uma grande concentração de viaturas no local em horário comercial. “Os bairros Jardim Glória, Cristo Rei, Nova Várzea Grande, Mapim e Manga são também os com mais registros”.
Coneza admite que os homicídios em Várzea Grande fugiram do controle em 2014, mas ressalta que quem está morrendo no município está geralmente ligado ao mundo do crime.
“Em julho, tivemos o mês com menos homicídios devido à copa do Mundo no Brasil. Tivemos o caso da contadora no supermercado e de uma vítima no bairro Cristo Rei, mas os dados mostram que 17 casos estão ligados a drogas lícitas e ilícitas. Usuário, traficante, o perfil de quem morre e quem mata em Várzea Grande é ligado ao mundo do crime. Além de termos um índice bem razoável de passional e familiar”.
Questionado sobre as atitudes da Polícia Militar para reduzir estes números, o comandante conta que ontem (22) esteve em uma reunião com o governador do Estado e que estão buscando aumentar o efetivo em Várzea Grande.
“Em julho uma nova turma forma, destes, 25 vem para o município. Mas não estamos esperando efetivo, estamos colocando nossa equipe na rua com barreiras e com blitz. Contamos com 50 policias e 20 viaturas”.
O projeto que coíbe a venda de bebidas alcóolicas em bares em Várzea Grande que não contam com estrutura adequada, estudado no município desde 2011 também pretende ser retirado do papel, de acordo com comandante.
“Vamos coletar 10 mil assinaturas e vamos encaminhar o projeto de lei para a Câmara, mas vamos acompanhar para que ele saia como queremos. Assim diminuímos estes ambientes que são terrivelmente contribuidores para o crime. Vamos começar com a sociedade”, finaliza.
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