Três mortes que teriam sido causadas por microcefalia foram registrados em Mato Grosso, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Segundo o balanço, divulgado nesta segunda-feira (15), nos primeiros quinze dias do mês de fevereiro houve um aumento de 6,4% nos casos notificados no estado. Mato Grosso tem 121 casos da doença em investigação.
De acordo com a SES, a última morte foi registrada na cidade de Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá. Um recém-nascido indígena morreu um dia após o nascimento nessa região. Os outros dois casos de morte ocorreram em Cuiabá e na cidade de Mirassol D'Oeste, a 329 km da capital mato-grossense.
Conforme a secretaria, os casos notificados de microcefalia estão concentrados em 26 municípios de Mato Grosso. A maioria deles, 76 casos (45,5%), em Rondonópolis (região Sul), e 48 casos (28,7%) em Cáceres, (Centro-Sul). A orientação da SES é que os municípios realizem a investigação para confirmação ou descarte dos casos conforme Protocolo de Vigilância e intensifiquem o acompanhamento dos casos pela atenção à saúde.
A secretaria informou que desde que começaram a surgir as notificações de microcefalia no Brasil, a pasta se mobilizou para compor um plano emergencial, tanto de combate ao mosquito Aedes aegypti quanto para atendimento das crianças com microcefalia. A SES também passou a orientar as equipes dos Escritórios Regionais sobre a busca ativa de casos de microcefalia.
Protocolo do Ministério da Saúde determina que, para ser considerada a ocorrência da malformação, é necessário que o perímetro da cabeça do bebê (perímetro cefálico) seja inferior a 32 centímetros para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.
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