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Cidades Quarta-feira, 08 de Outubro de 2014, 15:20 - A | A

Quarta-feira, 08 de Outubro de 2014, 15h:20 - A | A

Superfaturamento

MPE solicita perícia técnica contábil para descobrir quanto custou impressão de livros adquiridos pela Sicme

Sicme adquiriu 3 mil exemplares de livros pelo custo de R$ 787 mil

por Lucione Nazareth / VG Notícias

O Ministério Público Estadual (MPE) solicitou nessa terça-feira (07.10), que seja realizado uma perícia técnica contábil, por meio de pesquisa de mercado, para levantamento de preço para apurar suposto superfaturamento em compra de livros na Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (Sicme).

Segundo o inquérito civil instaurado pela 12ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital, será realizado uma pesquisa de mercado para apurar quanto custa a impressão de 3 mil exemplares de livros que foram adquiridos pela Sicme, relacionado ao Balanço Energético de Mato Grosso.

Conforme os autos, por meio do levantamento de preços, o MP irá tentar averiguar se houve ou não eventual superfaturamento na aquisição dos livros pela pasta pelo custo de R$ 787 mil.

A aquisição dos livros foi realizada por meio do “pregão presencial” 001/2012/Sicme, que teve como vencedora a Gráfica Intergraf de propriedade do ex-diretor do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, Evandro Gustavo Pontes. O contrato foi assinado na gestão do ex-secretário da Sicme - atual secretário Chefe da Casa Civil- Pedro Nadaf, em dezembro de 2012 -,mas, somente teve publicidade na atual gestão, sob o comando de Alan Zanatta – em abril de 2013.

Os documentos foram encaminhados ao Ministério Público, após o empresário Antônio Roni, proprietário da Gráfica De Liz em Várzea Grande, ter denunciado o “esquema” do superfaturamento dos livros à reportagem do VG Notícias.

De acordo com Roni, Evandro venceu a licitação para confeccionar três mil exemplares do livro – mas foram feitos apenas 50 exemplares - e quem realmente imprimiu foi a Gráfica De Liz.

O empresário contou que recebeu R$ 23 mil para imprimir 50 exemplares, que seriam apenas para constar em arquivo caso fosse descoberto. A época da denúncia, o empresário Antônio Roni entregou um exemplar do livro ao VG Notícias.

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