12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Cidades Quarta-feira, 16 de Março de 2016, 05:30 - A | A

Quarta-feira, 16 de Março de 2016, 05h:30 - A | A

Câmara de Cuiabá

MPE investiga pagamento irregular de R$ 310 mil

A suspeita é de que a empresa não tenha executado em sua totalidade os serviços contratados

Rojane Marta/VG Notícias

O Ministério Público do Estado (MPE/MT), por meio do promotor de Justiça  Mauro Zaque, instaurou inquérito civil público para apurar irregularidades no contrato firmado entre a Câmara de Cuiabá e a empresa Intelipar Ltda, para prestar serviço de digitalização de documentos para a Casa de Leis.

A suspeita é de que a empresa não tenha executado em sua totalidade os serviços contratados e mesmo assim, tenha cobrado o valor do Legislativo municipal. O contrato foi firmado em 2012, quando a Câmara era presidida pelo vereador Júlio Pinheiro. O valor estimado do dano é de mais de R$ 310 mil.

De acordo com o MPE, a instauração se faz necessária para obter  esclarecimentos e concluir a investigação, visto que os documentos presentes nos autos não são suficientes para a propositura de Ação Civil Pública.

Ainda, conforme o órgão ministerial, o Tribunal de Contas do Estado já havia detectado irregularidades na contratação, que apontam para a ocorrência de ato lesivo ao patrimônio público praticado por agentes públicos, notadamente o presidente da Câmara de Cuiabá à época, Júlio Pinheiro.

O MPE notificou Júlio Pinheiro para em 15 dias, querendo, apresentar seus argumentos de defesa.

Entenda – Em julgamento das contas da Câmara de Cuiabá, exercício de 2012, o TCE aprovou Tomada de Contas para averiguar despesas com digitalizações com a empresa Intelipar Criações de Documentos Virtuais Ltda. que foram pagas mas não foram liquidadas, referentes a 2.387.612 documentos no valor de R$ 310.389,56

Conforme relatório do TCE, o contrato previa o pagamento de R$ 0,13 por página digitalizada. Porém, há divergência entre o volume de trabalho apresentado pela empresa com o número de documentos que o setor de informática da Câmara alega ter recebido.

Segundo a empresa, ela digitalizou 4,5 milhões de páginas, já a Câmara alega ter recebido 2,1 milhões de digitalizações. O TCE apontou ainda, que foram digitalizados versos de documentos em branco. Se comprovado o dano, Pinheiro pode ter que ressarcir o erário.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760