Em greve há dois dias, motoristas e colaboradores do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, participam nesta quinta-feira (22.05) de uma audiência de conciliação com os empresários do setor, na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na Capital.
Enquanto isso, trabalhadores e estudantes de Várzea Grande e Cuiabá sofrem com a espera de transporte para irem ao trabalho e a escola. Segundo a assessoria do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestres de Cuiabá (STETT) informou à reportagem do VG Notícias 70% da frota está circulando desde o início desta madrugada (21.05). Por conta da redução dos ônibus, passageiros têm que aguardar até uma hora nos pontos para voltar para casa.
"O trânsito já está insuportável. Normalmente demora por conta das obras da Copa, agora com 70% funcionando quem paga o pato é a população que depende do transporte público. A gente vem de Cuiabá socados. Às vezes ainda não consegue embarcar, a situação está triste", reclamou Gizelda Moreira, moradora do bairro 24 de dezembro em Várzea Grande.
Greve - A greve dos motoristas e colaboradores teve início na terça-feira (20.05) e aprovação da paralisação foi votada na última sexta-feira (16.05) em assembleia geral.
Porém, umas das reivindicações da categoria é aumento de salarial de 7,15%, já os empresários ofereceram apenas 4,65%.
Além do aumento salarial, eles cobram reajuste da bonificação dada aos motoristas, que hoje é de R$ 220,00, ticket alimentação no valor de R$ 400, disponibilização de três camisetas para trabalho por ano ao invés de duas e que o curso para motorista passe a valer como horas trabalhadas.
Atualmente, o transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande empregam cerca de 2.500 trabalhadores.
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