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Cidades Segunda-feira, 27 de Outubro de 2014, 15:38 - A | A

Segunda-feira, 27 de Outubro de 2014, 15h:38 - A | A

“ESTADO DE GREVE”

Médicos de VG ameaçam cruzar os braços caso Walace não cancele a terceirização dos serviços médicos do Pronto-Socorro

A empresa Guarujá Serviços Médicos foi contratada pelo peemedebista para ficar responsável pelo serviço

por Lucione Nazareth / VG Notícias

Descontentes com a terceirização dos serviços médicos de urgência e emergência do Pronto-Socorro de Várzea Grande, os médicos do município decretaram “estado de greve” e ameaçam cruzar os braços caso o prefeito Walace Guimarães (PMDB) não volte atrás e cancele a terceirização.

De acordo com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), os profissionais decidiram em assembleia geral na semana passada, decretar “estado de greve” por entenderem que a terceirizaçãodos serviços pode gerar a demissão de vários médicos, principalmente os contratados.

Conforme a categoria, 14 médicos de diversas especialidades já foram demitidos na última sexta-feira (24.10), por determinação do secretário municipal de Saúde, Daoud Abdallah, por conta da terceirização.

Na busca de “obrigar” Walace a recontratar os profissionais, o Sindicato impetrou um mandado de segurança coletivo na Justiça contra o peemedebista, sob a alegação que a demissão prejudica diretamente o atendimento dos pacientes no Pronto-Socorro. No último sábado (25.10), em caráter liminar, a Justiça acatou o pedido da categoria e determinou que o prefeito recontratasse os médicos.

Ainda segundo o Sindimed, caso o prefeito não cancele a terceirização, como também a contratação da empresa Guarujá Serviços Médicos, os médicos de Várzea Grande irão paralisar as atividades por tempo indeterminado.

Vale lembrar que a empresa Guarujá Serviços Médicos foi contratada pelo peemedebista para ficar responsável pelo serviço, pelo período de 12 meses, ao custo global de R$ 8.432.000,20, ou seja, a empresa deve receber por mês aproximadamente R$ 702 mil.

Outro Lado – O secretário municipal de Saúde, Daoud Abdallah, em entrevista ao VG Notícias, afirmou que as demissões dos 14 médicos não estão relacionadas com a contratação da empresa Guarujá Serviços Médicos. “Eles foram demitidos porque não estavam cumprindo a contento o contrato com o município referente aos serviços médicos”, explicou o secretário.

O gestor disse que não tem conhecimento sobre o descontentamento do Sindicato dos Médicos e que há mais de quatro anos serviços médicos no Pronto-Socorro estão sendo administrados por empresas privadas.

“Tanto aqui, como em Cuiabá, muitos serviços médicos estão sendo administrados e executados por empresas privadas. Conversamos com eles sobre o repasse dos serviços médicos para uma empresa privada, e agora eu não entendo essa reação por parte do Sindicato” declarou Daoud.

Sobre uma possível greve da categoria o secretário declarou: “Atendemos todos os pontos pedidos pela categoria, como reajuste salarial. Não entendo essa posição do Sindicato dessa possível greve, a qual você está me relatando” limitou-se a dizer o gestor.

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