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Cidades Terça-feira, 28 de Agosto de 2012, 10:08 - A | A

Terça-feira, 28 de Agosto de 2012, 10h:08 - A | A

Crime

Jovem que deu à luz e jogou bebê no lixo de hospital em Várzea Grande é denunciada por homicídio simples

por Thaiza Assunção/VG Notícias

 

O promotor de justiça Allan Sidney, da Promotoria Criminal de Várzea Grande,  denunciou ontem (27.08) a jovem Daniela Santana de Almeida, 19 anos, por homicídio simples. A denunciada é acusada de ter jogado a filha recém-nascida no cesto de lixo do banheiro do hospital São Lucas. O caso ocorreu no dia 19 de abril.

De acordo com o promotor, Daniela chegou ao hospital pela manhã alegando sentir fortes dores renais. No entanto, os médicos começaram a desconfiar da gravidez da jovem ao notar que a medicação utilizada para tratar da suposta dor renal não fazia o efeito esperado.

Durante o período vespertino, a denunciada foi até o banheiro onde permaneceu trancada por aproximadamente uma hora. No local, ela deu a luz à criança e logo depois jogou o corpo da mesma no cesto de lixo. A criança de 2,6 quilos, segundo a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) nasceu com vida, e morreu em seguida, supostamente por falta de atendimento.

Conforme Allan Sidney, uma testemunha relatou que no momento que Daniele saiu do banheiro o local encontrava-se todo sujo de sangue e com forte odor. Ao perceber que algo de errado havia acontecido de imediato chamou a enfermeira para relatar os fatos. Quando o pessoal da limpeza foi verificar o que havia acontecido no lugar, uma criança foi encontrada no cesto de lixo.

“Imediatamente os funcionários do hospital indagaram as pacientes internadas na enfermaria 5, acerca de quem estaria com hemorragias. Sendo que Daniela imediatamente atribuiu o sangue no chão do banheiro a outra paciente tentando assim não ser responsabilizada pelo fato. Posteriormente ao ser indagada inúmeras vezes a acusada assumiu que realmente estava gestante e que no instante que utilizou o banheiro da enfermaria, deu à luz a vítima e a jogou no cesto de lixo”, explicou Allan Sidney.

Em depoimento à polícia, a jovem alegou que não sabia da gravidez e por susto, jogou o bebê no lixo.

Conforme o promotor, a mãe foi submetida à avaliação psicológica e ficou completamente afastado que ela estivesse sob influência do estado puerperal - quando a mãe pode apresentar depressão, não aceitando a criança, não desejando ou aceitando amamentá-la. “Às vezes a mãe pode ficar em crise psicótica, violenta, e pode até matar a criança, caracterizando crime de infanticídio” disse.

A assessoria do promotor, Allan Sidney, disse em entrevista ao VG Notícias, nesta terça-feira (28.08) que o juiz Luiz Octávio será responsável pela pena do crime. Conforme a assessoria, possivelmente o caso irá a júri popular.

 

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