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Cidades Terça-feira, 27 de Maio de 2014, 20:00 - A | A

Terça-feira, 27 de Maio de 2014, 20h:00 - A | A

Lista da Discórdia

Irritado, Paulo Prado grita que não vai permitir que o MP seja tachado como uma instituição criminosa; Veja vídeo

Não vou permitir que o Ministério Público seja tachado como uma instituição criminosa”,

por Edina Araújo/VG Notpicias

Aos gritos, o procurador-geral de Justiça Paulo Prado, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (27.05), garantiu que não há irregularidade na quitação dos débitos.

Prado não gostou nenhum pouco do vazamento das listas com nomes de membros do Ministério Público Estadual (MPE), com créditos quitados, apreendidas na casa do ex-secretário de Estado, Éder Moraes, preso, durante a 5ª etapa da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal, em 20 de maio passado.

Visivelmente alterado dando socos na mesa, o procurador-geral de Justiça disse que não vai admitir que pessoas sérias que trabalham no Ministério Público há mais de 20 anos, tenham seus nomes jogados na lama de forma leviana e irresponsável.

Segundo Prado, as cartas de crédito foram pagas aos procuradores e promotores de Justiça que possuíam direitos trabalhistas. Ele disse que os créditos foram negociados com deságios de mais de 25% e o pagamento foi parcelado em 12 vezes, sem correção monetária.

“Cada membro, cujo nome foi colocado nessa lista, tinha direitos trabalhistas a receber e como o Estado não tinha condições de pagar, recorremos ao mercado, tivemos prejuízos, e agora ainda somos tachados de criminosos”, justificou.

Paulo Prado afirmou que não vai permitir que façam ligação do Ministério Público ao crime organizado, mesmo que isso custe à vida dele (Prado) e de sua família.

Questionamento - No inquérito, a Polícia Federal questiona o interesse de Éder Moraes na quitação de débitos com agentes públicos, a exemplo, do procurador-geral do Estado, Jenz Prochnow, o ex-procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra (membro do Conselho acional do Ministério Público) e ao atual procurador-geral de Justiça, Paulo Prado.

Busca e apreensão no Gaeco – Paulo Prado disse que ainda não teve acesso às investigações, mas já adotou as providências internamente para garantir imparcialidade e transparência na apuração dos fatos.

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