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Cidades Quinta-feira, 02 de Maio de 2013, 11:03 - A | A

Quinta-feira, 02 de Maio de 2013, 11h:03 - A | A

ENTREVISTA

“Está faltando o gestor ter atitude de gestor” diz secretário de Educação de VG, Jonas Silva sobre diretores escolares

 

por Thaiza Assunção & Lucione Nazareth/VG Notícias

O secretário de Educação de Várzea Grande, Jonas Silva em entrevista ao VG Notícias afirmou que todas as escolas municipais recebem anualmente recursos para reforma na infraestrutura e melhoria no ensino. No entanto, conforme ele, os diretores das unidades escolares não realizam um planejamento para a aplicação do recurso.

De acordo com o secretário, as escolas municipais recebem cerca de R$ 100 mil de programas do governo Federal, como Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e Mais Educação, porém, esses recursos não são aplicados corretamente, conforme explicou Jonas.

Jonas revelou que desde que assumiu a pasta, em janeiro deste ano a Secretaria atua na fiscalização desses recursos e segundo ele, já foi aberto um processo de sindicância contra alguns diretores para verificar o mau uso do recurso.

“Eu posso afirmar que a Prefeitura e o governo Federal estão repassando recurso para escolas. Mas falta planejamento dentro das próprias unidades. Estamos criando mecanismo para que cada escola que recebeu o recurso faça um plano de ação, um planejamento para saber o que vai gastar. Vamos também divulgar isso dentro da escola, para assim, fazer com que cada funcionário saiba que nessa escola chegaram tantos reais e que foi para adquirir isso ou aquilo” disse.

Jonas disse também que a fiscalização está incomodando os diretores e por esse motivo, surgiram várias manifestações. “Estamos tendo um controle de 100% nas unidades escolares, nós nunca tivemos na rede municipal em Várzea Grande um monitoramento como estamos tendo. São informações que estão levando reações de alguns diretores”.

O secretário afirmou ainda, que os diretores são os responsáveis por fiscalizar a qualidade da merenda escolar. “Quem recebe a mercadoria da agricultura familiar e da empresa que fornece os produtos é o gestor. Se ele (diretor) recusar o alimento de má qualidade, o fornecedor é obrigado a oferecer um produto melhor. Está  faltando o gestor ter atitude de gestor” constatou.

Conforme Jonas, a Secretaria está atendendo todas as necessidades da educação pública em Várzea Grande. “Estamos atendendo todas as necessidades da educação, só temos que melhorar a questão da reforma e construção das escolas. Mas estamos atendendo 100%, na merenda e transporte, inclusive com melhoras significativas”.

Um dos objetivos da pasta para os próximos quatro anos, segundo Jonas é ampliação de vaga escolar. “Temos diversas prioridades, a principal é a ampliação de vagas escolar.  Estamos construindo duas creches, temos mais oito em processo de licitação, mais cinco para construção, assim como mais sete grandes escolas. Portanto, vamos subir em mais de 100% no atendimento em creches e vamos resolver de vez a falta de vaga em Várzea Grande. Precisamos também, investir na formação dos profissionais e  na melhoria do salário”.

Ao finalizar, o secretário revelou que a administração fará o possível para os servidores não entrarem em greve no dia 13 de maio, conforme anunciou o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede Várzea Grande (Sintep/VG).

Conforme Jonas, o município já atendeu quase 100% das reivindicações da categoria, resta apenas, segundo o secretário, a revisão do Plano de Carreira e Revisão do Enquadramento dos servidores da Educação de 2010.

“A pauta que eles apresentaram no começo do ano, já atendemos quase 100%, falta apenas a questão do PCCS e enquadramento. A categoria tem liberdade para decretar greve, mas administração vai trabalhar para que isso não ocorra”.

Avaliação – Ao avaliar os quatro meses de gestão, Jonas disse que hoje a Educação está bem melhor do que quando pegou, e ainda, declarou que quando assumiu a Secretaria as licitações estavam vencidas e as estruturas das escolas precárias.

“Assumimos a Educação com as licitações vencidas, vários obras com recursos do governo federal nós perdemos. Várias prestações de contas das unidades escolares atrasadas e também a própria prestação de contas do transporte escolar, prestação de contas da merenda escolar, e até o Fundeb, estavam com pendências. Ainda, assumimos um orçamento com a rede de infraestrutura das escolas quase toda a sua maioria comprometida, algumas delas caindo, outras pegando fogo, e agora com quatro meses nós já temos uma situação bem melhor do que quando nós assumimos” destacou.

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