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Artigos Terça-feira, 14 de Julho de 2015, 15:05 - A | A

Terça-feira, 14 de Julho de 2015, 15h:05 - A | A

Opinião

Prefeito de Várzea Grande - A história pode se repetir na próxima eleição

Análise dos últimos deputados domiciliados na cidade industrial.

por Geraldo Araújo*

Recente histórico dos deputados estaduais de Várzea Grande provoca arrepio e medo na sofrida população que fica com um pé atrás com os discursos dos políticos.

Farei aqui uma análise dos últimos deputados domiciliados na cidade industrial, ou seja, possuem o título eleitoral registrado na cidade, embora sabidamente alguns deles residissem e/ou residem em Cuiabá.

Começamos pelo conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), Campos Neto, que foi vereador pelo Partido da Frente Liberal (PFL), foi presidente da Câmara de Várzea Grande, deputado estadual e candidato a prefeito pelo Democratas (DEM). Renunciou a candidatura para prefeito, posteriormente se elegeu deputado e sucedeu seu pai no TCE, e nunca mais foi visto por aqui, mudou o próprio nome que era conhecido politicamente.

Posteriormente tivemos o apresentador de televisão Maksuês Leite que após se eleger deputado estadual pelo Partido Popular (PP), anunciou que seria candidato a prefeito em 2008, e arrebanhou uma multidão esperançosa na renovação política.

Maksuês, no auge das conversações para definir candidaturas para prefeito, inexplicavelmente desistiu de disputar e lançou a esposa como vice na chapa encabeçada por Júlio Campos, que acabou perdendo para Murilo Domingos.

Após renunciar a candidatura para prefeito, o ex-deputado Maksuês Leite se transformou em empresário da comunicação muito bem sucedido e ultimamente é notícia mais nas páginas policiais, na condição de delator premiado das falcatruas que levou a cassação do mandato do vereador de Cuiabá, João Emanuel e também contribuiu muito para o inferno que vive o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.

Também tivemos um deputado estadual chamado Walace Guimarães, médico concursado no Pronto-Socorro de Várzea Grande, teve sua origem política no PFL que virou DEM, foi vereador, presidente da Câmara e se elegeu deputado, migrou para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), para ser candidato a prefeito.

Walace como deputado estadual, apostou no quanto pior a saúde em Várzea Grande, melhor para sua pretensão de ser prefeito. Foi presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e não temos notícias que tenha feito alguma melhoria na área, mesmo tendo o governador do Estado de seu partido, Silval Barbosa.

Walace matou sua vontade de ser prefeito de Várzea Grande e no curto mandato quase matou a população, sendo considerado o pior prefeito da história do município. Foi afastado pela Justiça Eleitoral por prática de caixa dois na campanha eleitoral. Graças a Deus!

No momento, o representante é Pery Taborelli, que declarou à Justiça Eleitoral residir em Várzea Grande, embora ninguém o veja por estas bandas depois de ter sido eleito deputado estadual.

Coronel Taborelli como faz questão de ser chamado, por ser coronel da reserva da Policia Militar, iniciou a carreira política no Partido Popular (PP) em 2010, quando foi candidato a deputado por Rondonópolis, na chapa que também estavam o várzea-grandense Maksuês Leite e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.

Taborelli ficou na suplência de deputado estadual e logo após a eleição foi transferido para Várzea Grande onde foi comandante. Durante seu comando cuidou do marketing pessoal e se elegeu vereador pelo Partido Verde (PV), em 2012.

No curto mandato de vereador em Várzea Grande, já de olho na Assembleia Legislativa, ele fez oposição ferrenha ao prefeito Walace Guimarães, com inflamados discursos contra a corrupção que se alastrava na administração municipal.

Como deputado estadual, o pevista não tem feito quase nada pela cidade que diz representar e, recentemente, declarou que vai ser candidato a prefeito em 2016, copiando a trajetória política do ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-prefeito Walace Guimarães.

As coincidências entre Walace Guimarães e Taborelli não param por ai.

Taborelli na condição de presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Mato Grosso não fez nadinha para aumentar o número de policiais militares para a sofrida Várzea Grande, mesmo com os altos índices de criminalidade na cidade.

Tudo indica que o deputado está apostando no quanto pior na segurança pública, melhor para sua candidatura, porque viria como o candidato Coronel Taborelli para prefeito de uma cidade violenta e que precisa de policiais.

Como de costume, Taborelli na condição de deputado estadual tem conseguido exposição na mídia ao combater o antigo companheiro de chapa no PP, José Riva, que até recentemente estava preso, portanto, sem condições de defesa aos ataques dos discursos do ex-policial na tribuna da AL.

Convenhamos, será que Várzea Grande não tem sorte com seus deputados estaduais e a história pode se repetir nas próximas eleições para prefeito?

*Geraldo Araújo é advogado e jornalista

 

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